ACRE
IPCA/IBGE aponta indícios gravíssimos de abusividade no preço dos alimentos praticados em Rio Branco
Por Edinei Muniz
Em relação aos índices de inflação incidentes no item “alimentação e bebidas” as disparidades apontadas pelo IBGE no IPCA, seja no acumulado do ano de 2021, seja no acumulado dos últimos 12 meses, onde Rio Branco é líder absoluta e distanciada – e muito – até mesmo da capital posicionada em segundo lugar, mostra que ESTÁ FALTANDO PROCON e MP no Acre.
A disparidade na variação dos índices de inflação em relação a alimentos e bebidas é um verdadeiro absurdo. Como justificar isso?
Fico aqui a me perguntar qual seria na real a serventia da Coordenadoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público, a do PROCON e a da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB diante de tão escandalosos indícios de abusividades por parte de dois ou três supermercados e talvez uma ou duas grandes distribuidoras de alimentos.
A disparidade dos índices no comparativo de 17 capitais é gravíssima.
A inflação em Rio Branco em relação a tais itens chega a ser quase o dobro da média verificada nas demais capitais. Um escárnio!
Só para termos uma ideia, no acumulado do ano de 2021, a inflação dos gêneros alimentícios e bebidas em Rio Branco já foi 50% maior do que o verificado na capital posicionada em segundo lugar, que é Belém.
No geral, todas as 17 capitais do âmbito de abrangência do IPCA apresentam razoável harmonia nos índices. Já Rio Branco, por sua vez, mostra grande isolamento em relação aos demais, como se fosse o “patinho feio da carestia nacional”.
A situação torna-se extremamente mais grave quando analisamos os índices produto por produto.
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