Morte de gamer: testemunhas de acusação são ouvidas, mas audiência é suspensa

A audiência de instrução e julgamento do processo que apura a morte do gamer Carlos Antônio Coutinho de Souza foi suspensa após as testemunhas de acusação prestarem depoimento na 1ª Vara do Tribunal do Júri. “Houve um posicionamento da defesa do réu para que as testemunhas de defesa só fossem ouvidas após a oitiva de todas da acusação”, disse o promotor de justiça Luiz Henrique Rolim.

Uma adolescente, considerada a pivô do crime, não compareceu à audiência. A menor, que tinha uma relação com Evancley Gomes da Rocha, acusado de cometer o crime, não foi localizada. “Nem o pai da testemunha sabe o paradeiro dela”, disse o representante do MP. A partir de agora o Ministério Público do Acre terá o prazo de cinco dias para localizar a testemunha.

O gamer Carlos Antônio Coutinho foi assassinado em dezembro do ano passado. O crime ocorreu na rodovia AC-40, região da Vila Acre, quando o jovem retornava para casa e foi ferido com um golpe no pescoço. Carlos Antônio chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Uma semana após o crime, investigadores da Delegacia de Homicídios prenderam o acusado do crime. Em interrogatório na sede da DHPP, Evancley Gomes da Rocha confessou a autoria do assassinato. Evancley e seu líder religioso, Richarlisson Lima dos Santos, passaram a ser réus. Richarlisson foi denunciado por favorecimento pessoal, ou seja, ele teria dado fuga ao acusado logo após o crime.

A próxima data da audiência ainda será definida pela Juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Luana Campos.