PITTER LUCENA
Pitter Lucena escreve sobre o jornalista: “O artista da palavra”, diz em sua coluna no Acrenews
JORNALISTA: O ARTISTA DA PALAVRA
Pitter Lucena
Num mundo onde as palavras se tecem em histórias, onde a verdade e a notícia se entrelaçam como fios em um imenso tear, lá reside o jornalista. Sua caneta é sua espada, sua voz é seu escudo, e sua busca incessante pela verdade é sua jornada.
Ser jornalista é ser o mensageiro das vozes silenciadas, dos eventos ocultos, dos segredos revelados. É erguer-se no crepúsculo da incerteza, desvendando os mistérios que obscurecem a visão do mundo.
A cada manhã, o jornalista desperta com a missão sagrada de contar a história. Seja ela grandiosa como a queda de um império ou singela como o sorriso de uma criança, sua caneta está pronta para imortalizar cada momento.
Nos corredores da redação, a febril atividade parece uma sinfonia caótica. Teclados martelam como batidas cardíacas, telefones tocam como sinos distantes, e vozes sussurram como o vento nas árvores. É nesse frenesi que o jornalista encontra sua inspiração, sua musa indomável que o impele adiante.
Mas não é apenas sobre as palavras impressas que o jornalista se debruça; é sobre as pessoas por trás delas. Ele é o confidente do desesperado, o porta-voz do oprimido, o arauto da esperança. Ele mergulha nas profundezas da alma humana, trazendo à tona as histórias que clamam por serem contadas.
Ser jornalista é dançar na linha tênue entre a verdade e a objetividade, entre a imparcialidade e a empatia. É enfrentar críticas ferozes e elogios efêmeros, sabendo que sua voz é tanto amada quanto temida.
E assim, o jornalista segue adiante, guiado pela luz da informação, navegando pelos mares turbulentos da desinformação. Pois para ele, a verdade não é apenas um ideal a ser alcançado, mas sim um farol a ser seguido, mesmo nas noites mais escuras.