INTERIOR
Velório da boliviana morta em mercado de Epitaciolândia é marcado por protestos: ‘Justiça!’
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
Familiares e amigos deram o último adeus a nacional-boliviana, Maria Eugenia Alavi Burgoa, de 39 anos, vítima de latrocínio ocorrido nas dependências do Mercado Público de Epitaciolândia na última quarta-feira (04). Na ocasião do velório, os presentes pediram agilidade da polícia no caso e exigiram pena máxima para os envolvidos.
Maria Burgoa era comerciante, ofício que aprendeu com os seus pais. Ela revendia produtos agrícolas entre as cidades da fronteira (Epitaciolândia/Cobija), Brasil e Bolívia. Bem quista e bastante conhecida na região, a sua morte causou muita comoção na Bolívia principalmente pela crueldade como foi executada.
Imagens do circuito de segurança mostram claramente um homem entrando nas dependências do mercado, sacando uma pistola e efetuando disparos no rosto da mulher que caiu no chão. Em seguida, ele efetua mais um disparo, pega bolsa dela e sai livremente. Com medo, testemunhas saíram correndo no momento do crime.
A polícia civil já deu início às investigações. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) em Rio Branco, transladado em seguida para Epitaciolândia e seguiu para Cobija, local em que Maria foi sepultada. Ontem (04), durante velório ocorrido em uma capela pública na capital do departamento de Pando, familiares fizeram um protesto exigindo “justicia”. Membros da política local também se juntaram ao coro.
As imagens do momento em que a mulher foi atingida à queima-roupa, vem rodando as redes sociais da fronteira, a ponto das autoridades do executivo e legislativo nacional prestarem manifestações exigindo transparência na condução do caso. Membros do parlamento boliviano pediram explicações do Consulado no Brasil, solicitaram ainda as autoridades brasileiras celeridade nas investigações e a prisão máxima para os envolvidos.
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