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POLÍCIA

Versão da Sargento Alda Radine vira chacota nas redes: “A desmaiada de Taubaté”

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Centenas de internautas estão discordando de uma das versões apresentadas Alda Radine, Sargento da Polícia Militar do Acre (PMAC) sobre o que ocasionou a confusão ocorrida no último sábado (27) onde o também Sargento, Erisson Nery, esposo de Alda, tentou contra a vida do jovem Flávio Endres de Jesus Ferreira, de 30 anos. Nery é acusado de ter disparado quatro tiros que atingiram o rapaz que está internado no Pronto Socorro de Rio Branco.

A confusão ocorreu num bar localizado em Epitaciolândia, na fronteira com a Bolívia. Nas redes sociais, Alda acusou Flávio de ter praticado importunação sexual. Ela disse que ele teria passado a mão nela e que havia sofrido violência após o ocorrido. Radine relatou ainda que desmaiou com a suposta pancada teria atingido o seu rosto e que não se lembrou de mais nada.

Lá fora, a confusão entre Nery e Flávio chegou ao clímax. Em vídeos divulgados por testemunhas já mostram o homem no chão, ferido e desacordado. Em seguida, Erisson se aproxima e desfere um golpe no rosto do jovem que é estudante de medicina na Bolívia. Outro vídeo mostra a outra esposa de Erisson, segurando a arma supostamente usada por ele para atingir Flávio.

Questionada pela imprensa e por muitos seguidores sobre o motivo de não ter dado voz de prisão ao marido, Alda disse que não viu o que havia acontecido, pois estava desmaiada, dentro do bar. Porém, outros vídeos começaram a circular e contestam a versão apresentada pela mulher.

Em uma das mídias, Alda Radine aparece pedindo a arma e tentando tirar da mão da sua companheira. Após alguns minutos de tentativa, ela consola a mulher dizendo que ‘tudo vai ficar bem’ e consegue pegar a arma. Outro vídeo feito de dentro do estabelecimento mostra que Flávio estava afastado de Radine e que Erisson teria avançado no rapaz. Nessa versão, testemunhas afirmam que eles, o ‘trisal’ composto pelos sargentos e uma advogada, teriam iniciado uma discussão verbal.

Entre um questionamento e outro, internautas trataram de fazer memes sobre a conduta bem como a versão apresentada por Alda Radine. Fizeram comparações com o caso conhecido mundialmente como a “Grávida de Taubaté”. Na adaptação para o de Epitaciolândia, os ‘fabricantes das tirinhas’ apelidaram de “A desmaiada de Taubaté”.

Alda Radine comentou no Instagram sobre os memes. “Acho show como os homens se apoiam, sei quem você é, mas achei engraçado, eles querem por tudo negar o assédio e agregação, tenho corpo de delito, tô com a boca roxa, só pros leigos entenderem quando você leva um murro ou uma batida na cabeça apaga por segundos e fica atordoado. Mas boa sorte em tentarem negar o inegável”, escreveu.

Radine tem proferido no Instagram diversas reclamações sobre a forma com a imprensa local tem repercutido o caso, inclusive desqualificando o trabalho de jornalistas que há anos trabalham com comunicação.

PRISÃO DE NERY

Após se apresentar na Delegacia Geral de Polícia Civil em Brasiléia, o Sargento Nery foi preso após um pedido do juiz do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), da comarca de Brasiléia, Clóvis Lodi. A defesa do acusado ingressou com um pedido para que ele responda em liberdade pelo crime, mas, o juizado foi desfavorável com a solicitação.  Erisson foi transferido ainda nesta segunda-feira (29) para Rio Branco. Ele segue preso no Batalhão da Polícia Ambiental.

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