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Zema se lança à Presidência e diz que vai combater ‘lulismo’ e ‘perseguições’ de Moraes

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), oficializou neste sábado (16) sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026, durante o Encontro Nacional do partido Novo, realizado na Zona Sul de São Paulo. Em seu discurso, Zema adotou um tom firme contra o governo Lula, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Zema afirmou que pretende “varrer o PT do mapa” e acusou o “lulismo” de estar destruindo o Brasil. Também criticou o que chamou de “abusos e perseguições” por parte do STF, especialmente de Moraes. O governador mineiro se posicionou como o nome mais à direita na corrida presidencial e indicou que pretende intensificar viagens pelo país nos próximos meses.

Apesar de lançar sua pré-candidatura, Zema admitiu que ajustes podem ocorrer ao longo da campanha, inclusive a possibilidade de compor como vice em uma chapa, dependendo das articulações com outros partidos. Ele elogiou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacando afinidades políticas e administrativas.

Durante o evento, Zema também criticou o programa Bolsa Família, afirmando que ele perpetua uma vida precária e defendeu a criação de um “mecanismo de desmame” para estimular o emprego formal. Segundo ele, o Nordeste já estaria “acordando” para essa mudança.

Outro ponto polêmico foi a defesa da saída do Brasil do BRICS. Zema classificou o bloco como uma “colcha de retalhos” e um “Frankenstein”, argumentando que os países membros não compartilham raízes culturais ou geográficas com o Brasil. Ele defendeu maior aproximação com nações democráticas ocidentais, como Estados Unidos e países da Europa.

O evento contou com a presença de lideranças do Novo, como o presidente do partido, Eduardo Ribeiro, os deputados federais Marcelo Van Hattem, Adriana Ventura e Ricardo Salles, o senador Eduardo Girão e o vice-governador de Minas, Mateus Simões.

Zema se junta a outros nomes da direita que buscam ocupar o espaço deixado por Jair Bolsonaro, atualmente inelegível e em prisão domiciliar. Entre os cotados estão Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR), Eduardo Leite (PSD-RS) e Tarcísio de Freitas. Diferentemente de alguns rivais, Zema não depende do aval de Bolsonaro e já comunicou pessoalmente sua decisão ao ex-presidente.

Apesar do lançamento, a pré-campanha de Zema enfrenta limitações. O partido Novo não superou a cláusula de barreira e, por isso, não terá acesso ao horário eleitoral gratuito em rádio e TV, a menos que forme coligações. Ainda assim, dirigentes do partido acreditam que o governador mineiro está entre os nomes mais bem posicionados da direita para 2026.

 

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