Connect with us

Mora na Filosofia

Coluna do professor Aldo Tavares: O Sinteac submete suas contas à auditoria?

Publicado

em

 

Mesmo que seja o lugar do dogma, a Igreja, seja católica, seja protestante, transforma-se com o passar do tempo, mas o Sinteac, ainda que não seja lugar do dogma, sustenta a fé fechada em suas lutas pela educação. As horas passam, e esse sindicato da educação não acerta seus relógio com a história, fixando uma forma de luta educacional que interessa apenas a seus dirigentes partidários.

É sintomático que a história do Sinteac tem sido a de projetar nomes para a Câmara dos Vereadores, para a Assembleia Legislativa do Acre e para o Congresso, porque seus dirigentes desejam tudo, menos serem professores ou professoras. Rosana Nascimento, várias vezes candidata, segue o salto alto de Naluh Gouveia, qual seja, luta para não receber o salário de professora. Vereadora, deputada estadual e conselheira do Tribunal de Contas do Acre, Naluh lutou por sua conta bancária e, para tanto, usou o Sinteac a fim de projetar seu nome para muito além da escola pública. Tudo, menos ter conta em banco como professora. Rosana Nascimento segue o exemplo.

Enquanto Naluh é pessoa rica hoje, visto que, segundo o Portal de Transparência do TCE do Acre, um conselheiro embolsa em média 59 mil reais por mês, o Sinteac permanece pobre com suas ideias sobre luta educacional, pobreza com a qual contribuiu, e muito, Naluh Lima Maria Gouveia, diga-se, pobreza mantida pela atual sindicalista Rosana Nascimento, por exemplo: embora seja sustentado pelo “dízimo” dos professores, o Sinteac mantém sua fé dogmática em jamais submeter suas contas a auditorias anuais por empresas reconhecidas nacionalmente pela competência. Como acreditar em um sindicato que não submete, a cada ano, suas contas ao crivo da verdade contábil? Isso é o mínimo; o mínimo, porém, não é feito, que é a mais absoluta clareza ética com a arrecadação sindical. Trata-se de dinheiro do outro.

Outra pobreza do Sinteac: para não lecionar ou para não ter o trabalho de dar aula, obtém-se cargo na direção sindical, mas sindicato tem de ser administrado por profissionais formados em administração, em contabilidade, em propaganda, ampliando suas fronteiras com outras empresas. Sindicato tem de ser empresa com a finalidade de gerar lucro e, por conseguinte, benefício aos professores, deixando de ter a velha estrutura parasita, estrutura que apenas serve a sindicalistas sustentados pelo “dízimo” de cada professor. Sindicato tem de deixar de ser sindicato para ser empresa muito bem administrada por quem sabe administrar a fim de proporcionar lucro e, com efeito, as melhores benfeitorias para o corpo docente. O sindicato tem de deixar de ser mero arrecadador de dinheiro, dinheiro esse que ainda gasta muito mal e não dá a mínima satisfação para quem contribui com o “dízimo”.

Agindo como zumbi, já passou do tempo de o sindicalismo morrer, é preciso decretar sua morte como parasita, como atraso; morte de velhas palavras, de velhas práticas, de velhas derrotas.

Aldo Tavares,
professor-mestre em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

ACESSE:

1) Facebook
https://www.facebook.com/aldotavares.nascimento.5/

2) Ateliê de Humanidades

Fios do Tempo. A fraqueza da dialética. Sob o olhar de Bergson e Deleuze, Hegel viu mal Spinoza – por Aldo Tavares

3) Revista de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
27-110-127.pdf (ensaiosfilosoficos.com.br)

4) Jornal Correio da Manhã
https://correiodamanha.com.br/cultura/livros/2024/07/142898-mora-na-filosofia-papo-com-anisio-teixeira.html

Continue lendo

EXPEDIENTE

O Portal Acrenews é uma publicação de Acrenews Comunicação e Publicidade

CNPJ: 40.304.331/0001-30

Gerente-administrativo: Larissa Cristiane

Contato: siteacrenews@gmail.com

Endereço: Avenida Epaminondas Jácome, 523, sala 07, centro, Rio Branco, Acre

Os artigos publicados não traduzem, necessariamente, a opinião deste jornal



Copyright © 2021 Acre News. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por STECON Soluções Tecnológicas