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Fenômeno ocorrido em Tarauacá na noite desta segunda, 30, não teria sido abalo sísmico, mas um clarão seguido de um estrondo

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MISTÉRIO EM TARAUACÁ. Um grande clarão nos céus seguido de forte estrondo deixou perplexos os moradores de Tarauacá, no Acre (a 3417 km de Brasília). O esquisito fenômeno ocorreu na segunda-feira, 30, por volta da meia-noite. Após o ocorrido, casas teriam tremido. “O assunto da cidade é esse; está esse mistério”, relata o jornalista Raymundo Accioly. Até agora, segundo ele, nenhuma autoridade local se manifestou acerca do incidente. E não há no Monitor Global (que registra a ocorrência de terremotos ao redor do planeta) registro de abalos sísmicos na região nas últimas 24 horas. Confira aqui: https://l1nq.com/5qdzI TERREMOTOS EM JANEIRO
Em janeiro deste ano, Tarauacá registrou, num período de oito dias, dois terremotos – o primeiro de 6,6 e o segundo, de 6,5 na escala Richter. A ocorrência de sismos na região é decorrente de falhamentos de duas placas (a do Juruá e Purus), que facilitam a dispersão das ondas sísmicas.
Nos últimos 45 anos, houve cerca de 96 abalos sísmicos em um raio de 250 quilômetros de Tarauacá, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, nenhum com consequências graves.

FALHA GEOLÓGICA
Professor e Doutor em Geografia da Universidade Federal do Acre (Ufac), Waldemir Lima dos Santos, explicou que Tarauacá registra terremotos e com grandes magnitudes no estado acreano. Santos é autor do projeto “Eventos Tectônicos no Acre: Levantamento e caracterização inicial da ocorrência de terremotos”, desenvolvido no laboratório de geomorfologia e sedimentologia da Ufac.
Santos e sua equipe estudam abalos sísmicos ocorridos no Acre entre 1950 e 2016. Segundo o estudo, entre os anos 2000 a 2016 foram registrados 38 terremotos no Acre com magnitude acima de 5 graus. A maioria na cidade de Tarauacá.
A ocorrência desses eventos tem uma explicação científica: uma possível falha geológica. O município fica dentro de uma grande depressão.
Segundo o pesquisador, a cidade de Tarauacá está dentro de uma grande depressão. “Então, temos lá o Platô de Cruzeiro do Sul, que é parte alta, e depois descemos Tarauacá, Feijó, até Sena Madureira [cidades do interior], onde tem uma grande depressão no estado, que chamamos de depressão Juruá/Iaco. Depois temos uma planície que pega Rio Branco até Acrelândia”, explica Santos. Daí é possível que nessa região, como os terremotos ocorreram em linha.

FOTO: Yêdy Júnior

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