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ESPORTE

Tragédias de verão

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O verão no hemisfério sul tem o poder de causar grandes tragédias. Por ser a estação das chuvas mais intensas aqui nessa parte do mundo abaixo da linha do Equador, todos os dias os diversos noticiários dão conta de chuvas torrenciais, causadoras, por tabela, de enchentes e desmoronamentos.

Entra ano e sai ano e tudo permanece igual. As autoridades públicas parecem inertes (não sei se por insensibilidade ou por qualquer outra coisa) para realizar trabalhos de prevenção. Via de regra as referidas autoridades só aparecem para minimizar os dramas das pessoas diretamente afetadas.

Minimizar e resolver são verbos completamente diferentes, a começar pela terminação. Não servem nem para criar uma rima. E tome prejuízo, gente que perde o pouco que tem todos os anos por essa época. Abrigos, doações de roupas e sacolões só servem mesmo para um alento temporário.

Como se não bastassem essas tragédias anunciadas, outras de caráter eventual também desabam sobre as nossas cabeças. Agorinha mesmo, enquanto cometo essas linhas, assisto pela televisão a notícia de um avião de pequeno porte que despencou do céu numa grande avenida de São Paulo.

E ontem (quinta-feira, 06 de fevereiro), a tragédia que tomou conta dos noticiários foi a do desabamento parcial do teto da Igreja de São Francisco de Assis, no centro histórico de Salvador, na Bahia. Acidente esse que ceifou a vida de uma turista de São Paulo, chamada Giulia Righetto.

Sobre esse último fato, devo registrar o telefonema assustado que eu recebi, por volta do meio dia da própria quinta-feira. Do outro lado da linha, o meu editor e afilhado Manoel Façanha, jornalista esportivo de comprovada competência e detentor do maior acervo documental do futebol acreano.

Com a voz nitidamente embargada, demonstrando uma carga exacerbada de emotividade, Façanha me disse o seguinte: “Mestre, você viu o desabamento da Igreja de São Francisco? Fiquei impressionado e lembrei o dia em que visitamos o local. Eu diria que escapamos por muito pouco”.

Sim, é claro que eu me lembrava do dia em que eu, Manoel Façanha, Alberto Casas e o piauiense Wellington Leite (também conhecido pelo apelido de Caiçara) visitamos a igreja, num intervalo do congresso de jornalistas esportivos que participávamos em Salvador, no ano de 2012.

Só não entendi porque o Façanha acha que “escapamos por pouco”. Afinal já se passaram quase 13 anos desde aquele dia. Mas ele insistiu que não sucumbimos por um triz. E ainda atribuiu o milagre ao fato de estarmos acompanhados de dois santos (no caso, os cronistas citados anteriormente).

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