ACRE
Pesquisa revela que a maioria dos acreanos iriam aderir ao “Dia Mundial Sem Carro”
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
Na semana passada, diversos países participaram do movimento “O Dia Mundial Sem Carro”. O evento que teve início na França, na década de 90, nasceu com a proposta de repensar a mobilidade urbana e consciente em relação ao uso dos carros. A iniciativa chegou no Brasil há pelo menos 20 anos, no entanto, muita gente desconhece a ação.
A operadora TIM resolveu fazer consultar os seus clientes pré-pagos, 85 mil consultados, e apontou dados interessantes sobre o assunto. O público acreano também respondeu ao questionário. De fato, 46% dos entrevistados desconhecem o Dia Mundial Sem Carro. Ainda assim, 35% das pessoas que responderam a pesquisa no estado afirmaram que iriam aderir à campanha, sendo que 20% pretendiam fazer suas atividades a pé na data.
“Outros 14% apontaram a bicicleta como alternativa de mobilidade que utilizariam. Apenas 1% pretendiam recorrer a caronas solidárias com colegas e conhecidos”, informou a operadora por seu relatório enviado aos principais veículos de comunicação do estado.
Um dado relevante é que mais da metade dos entrevistados no Acre (45%) “justificaram a impossibilidade de aderir à campanha por não possuírem veículo próprio (23%) deles utilizariam o transporte público ou particular no dia), enquanto 15% alegaram dificuldade de abrir mão de seu veículo”.
Medidas para aumentar a adesão à data foram citadas pelos acreanos como “campanhas educativas e de conscientização lideram, com 23% das respostas, seguidas pela defesa de multa para veículos com um único condutor (17%)” e também foi referendado “a gratuidade no transporte público é apontada por 14% dos entrevistados como alternativa para aumentar a mobilização, enquanto 13% defendem o incentivo da carona e 8% julgam eficiente transformar o Dia Mundial Sem Carro em um feriado”.
Por fim, os acreanos apontaram os principais ganhos em ter menos veículos nas ruas. “Diminuição da poluição na atmosfera (21%), conscientização de que é possível ficar sem carro e moto (14%), maior mobilidade urbana ou menos trânsito (11%), menos poluição sonora (10%), economia de dinheiro (8%) e pessoas mais saudáveis (7%) foram as opções mais lembradas”, conclui a pesquisa.
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