ACRE
‘Tivemos que voltar ao passado’, diz Adem Araújo sobre falha do Zap, Instagram e Facebook; Acisa admite prejuízos
A falha no Whatsapp, Instagram e Facebook, nesta segunda-feira, 4, no mundo todo, gerou um prejuízo de bilhões para seus controladores e também para economias pequenas, como a do Acre. Maioria dos empresários, grandes e pequenos, se limitou a trabalhar ou no mínimo se relacionar por meio dessas plataformas virtuais, com muita razão. Numa comparação com um passado recente, a rede mundial garantiu um conforto e tanto, além de rapidez, uma dádiva para o mercado. Quem não sentiu de uma forma, sentiu de outra. O certo é que poucos saíram ilesos nesta data que já entrara para a história como o dia em que a terra parou, pelo menos de se comunicar.
Dono de uma das maiores redes de supermercados do Acre, com filiais em outros estados, o empresário Adem Araújo não contabiliza os prejuízos financeiros, mas reclama de outro dano. Revela, por exemplo, que precisou recorrer a métodos praticamente extintos para salvar o andamento dos negócios.
“Obrigou a gente a usar os métodos de comunicação do passado, como SMS e telefone. Também recorremos ao Telegram, mas como muita gente não aderiu à esse aplicativo, tivemos que usar os meios de comunicações do passado recente”, disse o empresário ao AcreNews. Ele e outros empresários, com menores volumes de negócios, sentiram na pele um lampejo do que poderia representar um “bug” na rede mundial de computadores.
A Associação Comercial do Acre (Acisa) ainda não teve tempo de fazer as contas, mas calcula grandes prejuízos no comércio, tanto o grande como o de menor porte. “Todo mundo hoje usa essas plataformas para se comunicar com seus clientes. De repente um acontecimento desses quebra uma corrente e isso é prejuízo”, diz seu presidente, o empresário Marcelo Moura, presidente da Acisa e do Grupo Recol.
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