EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO O drama pessoal de Ney Amorim e a volta à política
O ex-deputado estadual Ney Amorim não desapareceu do cenário político nos últimos 12 meses por mero acaso. Um drama pessoal o arrancou do convívio dos acreanos, relacionado a filhinha dele, hoje com um ano de vida. O susto passou, a criança cresce saudável, a família está em paz e Amorim feliz da vida para retornar à política. “Estou de volta, meu irmão”, me disse por telefone.
Preparando para 2022
Ney Amorim assumiu a presidência do Podemos e já está, hoje, montando duas grandes chapas para federal e estadual. No caso dele mesmo, há possibilidades de disputar para Federal e até para o Senado. À coluna, disse que toda essa construção tem a mão amiga do governador Gladson Cameli (Progressistas). “Ele tem parte nessa construção”, diz.
Filho do Aragão
Caçulinha do ex-deputado e ex-prefeito de Rio Branco, Adalberto Aragão, Pedro Henrique Aragão entra em cena nesta terça-feira, 20, ao ser nomeado pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (Progressistas), para dirigir a Fundação Garibaldi Brasil.
Lembra o pai
Pedro Henrique assume um cargo na política 16 anos depois da morte do pai, Adalberto Aragão, um cearense de Sobral que escolheu o Acre para viver, chegando por aqui no início da década de 1970. Deputado, prefeito, Aragão pode ter deixado uma semente boa para a política. A semente nasceu hoje com o bacharel em Direito Pedro Aragão, de 27 anos.
CPI da educação
Sem palanque, a oposição tenta criar na Assembléia Legislativa uma CPI para investigar a secretaria de Educação para promoção política, segundo a liderança do governo. Qual o sentido de uma CPI para apurar uma questão que já levou os suspeitos para a cadeia? É a pergunta que fazem deputados da base.
Seu papel
No que pese o governador Gladson Cameli (Progressistas) já ter deixado claro, inclusive com atitudes, que não tolera corrupção, que ao invés de jogar sujeira debaixo do tapete, como faziam governos passados, a oposição está cumprindo seu papel. Edvaldo Magalhães (PCdoB) garante que já tem assinatura suficiente para criar a comissão parlamentar de inquérito.
Sem eco
O Palácio Rio Branco não enxerga mais eco nas denúncias do vice Major Rocha (PSL). O silêncio vai ser a resposta. A cruzada do vice contra o titular é sem sentido, dizem.
Bela ajuda ao PT
Ao se voltar contra o governador Gladson Cameli, o vice, Major Rocha, acaba prestando um belo serviço ao PT, que estava morto, morto. Olha a frase que o ex-senador Jorge Viana me disse ontem: “Talvez disputo o governo. Em 2018 eles ganharam tudo e não conseguem nem se entender entre eles”.
Empolgadão
Jorge Viana, a rigor, está empolgado com a “liberdade” de Lula. Acha que o ex-presidente volta em 2022 e que isso abre um precedente no Acre.
Equívoco
Talvez tenha um equívoco nessa empolgação de Jorge Viana, senão vejamos: quando ele estava no auge no Acre, nunca deu vitória a Lula aqui, assim como Bolsonaro, puxando uma onda, não elegeu o candidato a governador do partido dele aqui, o coronel Ulisses. Portanto, eleição no Acre é desconecta da nacional.
Candidato a vice
Há em curso um movimento cujo objetivo é emplacar um grande empresário como vice do governador Gladson, por ocasião de sua reeleição. Difícil. Cameli está escaldado com relação a esse cargo.
Troca na Educação
Gladson Cameli deve trocar de secretário na Educação. Ele adora o professor Mauro Sérgio Cruz, cujo nome não é citado sob nenhuma acusação, mas não haveria mais ambiente para ele. O substituto não deve passar pelo crivo político, mas técnico.
Vão apoiar Petecão
Os prefeitos de Manuel Urbano, Tanizio Sá, e o irmão dele, Tamir, prefeito de Santa Rosa, ambos do MDB, devem apoiar o senador Sérgio Petecão (PSD), em 2022, se este disputar o governo.
Dindim de volta
Raimundo Pinheiro, o Dindim, para alguns figura histriônica, quer ressurgir para a política em Feijó, município em que foi prefeito entre 2008 e 2012. Diz ele que o povo o chama.
Apoio declarado
João Padeiro, o excêntrico prefeito de Bujari, fez uma fofoca medonha nesta segunda-feira, 19, durante lançamento do “cartão do bem”, criado pelo governador Gladson Cameli (Progressistas) para socorrer famílsituação de emergência, em seu município. Disse que de agora em diante não larga mais o governador, falou sobre sua gestão e arrancou aplausos e muita risadagem enquanto discursava.
Leão calado
Até hoje de manhã o ex-prefeito Vagner Sales (MDB), de Cruzeiro do Sul, não havia se pronunciado sobre acompanhar, ou não, o MDB, no desembarque no governo. Não disse que sim, nem que não, ainda. Ninguém conseguiu arrancar uma fala dele.
Entre os dissidentes
Quando contou à coluna sobre quem aderiria o governo no MDB, João Correia disse o seguinte: “na reunião colocaram-se no campo dissidente o prefeito Mazinho Serafim, o Roberto Duarte e, modestamente, eu”. Não citou Vagner Sales.
Substituta
Vereadora eleita em Feijó sempre nas cabeças, em 2016 e 2020, Terezinha Moreira (Progressistas) deverá ser trabalhada para substituir o prefeito Kiefer Cavalcante, que não poderá mais disputar em 2024. Terezinha deve ajudar o irmão do prefeito, deputado estadual Marcos Cavalcante (PTB), que vai pra reeleição em 2022.
Desembarque
Pastor Raimundo Moreira, da igreja Quadrangular, acaba de aderir ao projeto da deputada federal Vanda Milani (SD) 2022, o Senado. Detalhe: Moreira sempre foi ligado ao grupo do Senador Petecão.
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