POLÍCIA
Caso Kesia Nascimento: ‘justiceira’ de organização criminosa tem mais um HC negado
A defesa de Veralucia Marques Coura, presa por envolvimento na morte da jovem Kesia Nascimento, alegou no recurso que estariam ausentes os requisitos para a manutenção da prisão preventiva. Em outro trecho do habeas corpus o advogado citou o princípio constitucional de presunção da inocência e excepcionalidade da prisão cautelar.
Com esses argumentos, foi pedido a concessão da medida liminar para que Veralucia seja colocada em liberdade, mesmo com a aplicação de medidas cautelares. O relator do habeas corpus foi o Desembargador Pedro Ranzi.
Ao negado o pedido, o magistrado disse que as provas produzidas até o momento trazem segurança da existência de indícios de autoria e materialidade. “Os requisitos para a prisão preventiva estão presentes”, diz um dos trechos da decisão. O voto do relator foi acompanhado pelos demais magistrados.
Veralucia, conhecida como “Justiceira” de uma organização criminosa, foi presa no dia 25 de junho de 2020 pela polícia paulista. Ela, segunda a denúncia, teria participado de São Paulo por meio de videoconferência do julgamento de Kesia Nascimento.
A jovem foi sequestrada, torturada e sentenciada perna de morte em janeiro de 2020. O homicídio ocorreu no bairro Taquari e os restos mortais da vítima foram jogados no Rio Acre.
Como o processo foi desmembrado, Veralucia, que está presa em São Paulo, não foi julgada com os outros envolvidos, mas a expectativa é que ela seja levada ao banco dos réus este ano.
Em dezembro passado, quatro dos nove denunciados pela morte da vítima foram condenados a quase 120 anos de prisão pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
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