ACRE
Acre pode ganhar, nesta semana, certificação mundial livre da aftosa sem vacinação pela OIE
Por Wanglézio Braga / Foto: Arquivo Pessoal
A pecuária acreana está prestes a ganhar ainda mais notoriedade nos próximos dias. Nesta semana, deve ocorrer a certificação que reconhece o Acre como livre da febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Junto com o Acre, os estados de Rondônia, Paraná, Rio Grande do Sul e partes do Amazonas e de Mato Grosso também vão ganhar o selo internacional que permitirá a negociação com países mais exigentes.
Na próxima quinta-feira (27), durante assembleia geral da OIE, o Brasil terá a confirmação sobre essa conquista alcançada. Ao ganhar a certificação, segundo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o nosso país passa a ter 20,7% do rebanho bovino e 47,2% do rebanho suíno em áreas livre da doença, sem vacinação, incluindo o estado de Santa Catarina, que foi o primeiro estado brasileiro a receber essa certificação internacional.
Os planos do governo federal são ousados mediante ao Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA): até 2026 todo o país pode estar totalmente livre da aftosa sem vacinação. Da América do Sul, apenas três países são considerados livres da doença, pela OIE: Chile, Guiana e Peru.
Vale lembrar que a Aftosa é uma doença viral de alto contágio. Apesar da tecnologia no campo, a febre aftosa ainda desafia autoridades sanitárias no mundo. No Brasil, começou a ser combatida em 1963, com o início das imunizações.
Para realizar a transição de status sanitário, os Estados e as regiões atenderam a requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE.
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