Emoção marca a troca da bandeira mais altaneira do Acre no Aniversário de 59 anos da Emancipação Política

Da redação do Acre News / Fotos: Secom

A bandeira mais altaneira erguida no Acre, localizada na Gameleira em Rio Branco, às margens do Rio Acre, foi substituída hoje (15) no ato comemorativo em alusão aos 59 anos de Emancipação Política do Acre. A belíssima e emocionante atividade comemorativa contou com a participação do governador Gladson Cameli (PP) e de autoridades dos poderes legislativo e judiciário.

O governador abriu as comemorações do aniversário do estado, pela manhã, revistando as tropas da Polícia Militar. Em seguida, ele ordenou a troca da bandeira do mastro da Gameleira, um dos maiores símbolos turísticos e monumentais do Acre, sob a execução do Hino Acreano.

Antes de fazer a troca, o espaço foi revitalizado pelo Governo do Acre. A troca de bandeiras é um dos momentos mais simbólicos do ato, pois renova o ‘o ciclo’ de mais novos 12 meses.

DE TERRITÓRIO A ESTADO

A data 15 de junho de 1962 é uma das mais importantes do estado. Foi nesse período que ocorreu a elevação do Acre à categoria de Estado brasileiro por meio do decreto de Lei Federal N° 4.070/1962, assinado pelo presidente João Goulart.

Mas antes do decreto ser efetivamente sancionado pelo presidente à época, o processo de enaltecimento do Acre teve início bem mais cedo, em 1903, com a criação do Território. Logo após o fim da Revolução Acreana, a criação possibilitou a submissão econômica e política do Acre à União. Passado o período do Auge da Borracha e os conflitos políticos, o militar José Guiomard dos Santos foi escolhido governador do Território do Acre e ao concluir o seu governo deu início ao Movimento Autonomista.

O movimento ganhou forças quando Santos apresentou no parlamento o projeto que transformava o território em estado, por volta de 1954. Em 1961, o dispositivo foi aprovado pelo Congresso Nacional e 1962 o presidente Goulart, e o então primeiro-ministro, Tancredo Neves, assinaram a sanção do mesmo, dando direitos e deveres iguais entre os acreanos e os brasileiros.