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Enoque Brandão

“A glória de Cristo” é tema de artigo do pastor e jornalista Enoque Brandão neste sábado

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A GLÓRIA DE CRISTO

Enoque Brandão

Tito Flávio Domiciano foi imperador romano de 81 até sua morte, no ano 96 de nossa era. Conhecido pela tirania, ele exigiu veneração ao imperador e infligiu severas punições aos que adorassem outro Deus.

Domiciano mandou prender João na ilha de Patmos, localizada no mar Egeu, onde Deus lhe deu as visões do Apocalipse. O exílio do apóstolo, já com 90 anos de idade, foi decorrente do “crime” de adorar apenas ao único e verdadeiro Deus.

Após ouvir uma voz como a de um trovão, João viu um ser
semelhante ao Filho do Homem (título atribuído a Jesus), o qual estava cingido com vestes talares e com um cinto de ouro à altura do peito. Era Cristo revelado como Sumo Sacerdote (Hb 6.19; 4.14), o que nos remete à cruz, onde Cristo Se ofereceu em sacrifício perfeito, único e eterno por nós.

Na visão, a cabeça e os cabelos eram brancos como a alva, como a neve, o que fala da divindade e eternidade daquele que é chamado de Filho de Deus e Pai da Eternidade – Jesus. Seus olhos eram como chamas de fogo, indicando a onisciência de Cristo, que tudo sabe e tudo vê. São olhos perscrutadores, que veem mentes e corações e infinitamente além do que os olhos humanos podem alcançar.

O remanescente dos apóstolos viu os pés de Cristo semelhantes ao bronze polido, como se tivessem sido refinados numa fornalha. A referência aqui é a de Cristo como juiz, que fará justiça e esmagará os inimigos debaixo de Seus pés. Ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso (Ap 19.15). No Salmo 110.1, vemos que Ele porá os inimigos por escabelo dos Seus pes.

Após ouvir a voz de Cristo novamente, o velho apóstolo vê que da Sua boca saía uma afiada espada de dois gumes. Aqui destaca-se o ministério profético de Cristo, como aquele que fala como ondas impetuosas a Palavra de Deus. Quem ouvir as palavras desse profeta será salvo, e quem não ouvir será condenado. Jesus é o profeta enviado ao mundo para falar os oráculos de Deus. Em seguida, João vê a parte mais enigmática da visão: o rosto de Jesus brilhando como o sol na sua força. Mas era impossível ver o sol do meio-dia, como o foi para João contemplar o rosto de Cristo. Não há como mensurar o brilho da Sua glória. Éle brilhava tanto como no Monte da Transfiguração, ocasião em que o rosto de Cristo ficou resplandecente de glória e beleza. O que isso quer dizer? Significa que João viu o esplendor da glória de Cristo em todo o seu fulgor.

Não nos recusemos admitir que Cristo é maior do que podemos imaginar. Cheio de graça e de verdade, Sua glória é a do unigênito do Pai, a expressão exata da glória de Deus. A mesma glória que repousa em Deus Pai está em Deus Filho. É a formosura, a magia, a beleza, a magnificência, o resplendor, a realeza, a sublimidade, a transcendência da Sua glória.

João descreveu até aqui a glória, o poder e a majestade do Senhor Jesus. Qual foi, então, sua reação? Ele caiu como morto aos pés de Jesus. É sabido que o homem jamais conseguirá contemplar a glória de Deus e permanecer em pé. João literalmente desaba ante tão magnífica e excelsa glória. Jesus coloca Sua mão direita sobre João e diz: “Não temas. Eu sou o Alfa e o Ômega, sou aquele que foi morto, mas eis aqui estou vivo para todo sempre”.

O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser… ele se assentou à direita da Majestade nas alturas” (Hb 1.3).

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