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Enoque Brandão

Colunista do Acrenews homegeia as mãe na pessoa de sua própria genitora

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MINHA MÃE

Enoque Brandão

Imagino qual seja a grandeza do amor materno ao observar o carinho de minha esposa por nossos filhos. Claro que eu gostaria de ter crescido sob os cuidados de uma mãe amorosa, mas não tive essa alegria e privilégio.

Perdi a minha quando eu tinha 4 anos de idade. Já se vão 63 anos sem a minha genitora. Sua lembrança, como não podia deixar de ser, é vaga, mas as poucas memórias dela trazem gozo ao meu coração. Ter nascido num lar cristão, para mim, não tem preço.

Apesar dos anos, sua influência sobre mim continua viva e jamais se esvairá. O tempo não consegue apagar as marcas indeléveis de mamãe na minha vida.

Como sabemos, há coisas que se tornam inesquecívels para nós. Segundo meu pai, também de saudosa memória, mamãe costurava e bordava muito bem. Lembro-me claramente de um tecido bordado por ela que ornamentava a sala da casa onde morávamos com outros três irmãos. Ele estava bordado com o seguinte versículo bíblico: “Porém, eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Essas palavras de Josué (24.15) nunca saíram da minha mente e do meu coração. Foi uma verdadeira profecia.

Outra lembrança que muito me emocionou foram os hinos cantados em seu funeral. Hoje conheço todos os 640 cânticos da Harpa Cristã, mas sempre rolam lágrimas dos olhos quando ouço o 215: “Ver-nos-emos, ver-nos-emos, ver-nos-emos na terra divinal; ver-nos-emos, ver-nos-emos, ver-nos-emos junto ao rio sem igual”. Quase impossível esquecer, não é?

A esperanca de ver minha mãe no céu é real. Inquieta-me esperar o sublime momento de apresentar a ela seus três filhos, três netos, quatro bisnetos, o genro e a nora que lhe dei. Seu primogênito e um dos filhos dele são pastores. O texto na relíquia da nossa parede se cumpriu: toda a família serve ao Senhor com alegria e encontrou em Jesus o sentido da vida.

As pessoas que conheceram dona Maria Amélia não hesitam em afirmar que meu pai tinha bom gosto. É que minha mãe era uma mulher muito bonita – talvez por isso as pessoas, não raro, comentam que sou parecido com ela (!).

Quando chegarmos à terra divinal, antes de qualquer ente querido que já partiu, primeiro quero ver meu Salvador, o amante da minha alma, o qual adorarei por toda a eternidade e desfrutarei sua doce companhia e as “delícias perpétuas” preparadas para nós.

Enqoue Brandão é pastor jornalista e escritor

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