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Acre deve ganhar mais de 110 unidades habitacionais pelo Minha Casa, Minha Vida em cidades com até 50 mil habitantes
O Ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, autorizou, nesta segunda-feira, 15, a construção de 119 unidades habitacionais no estado do Acre com recurso do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), integrante do programa Minha Casa, Minha Vida, em municípios com população de até 50 mil habitantes. O decreto, publicado no Diário Oficial da União, estabelece as regras e condições para a construção dessas unidades.
O secretário de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), Egleuson Santiago, disse que já está percorrendo as cidades do estado para estabelecer os locais em que essas casas devem ser construídas. Feito essa seleção, as propostas devem ser apresentadas ao governo federal.
“Serão R$130 mil para cada unidade e a contrapartida do Estado vai ser terreno e infraestrutura”, reforça.
No último ano, com a implantação da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), o governo do Acre busca reduzir o déficit habitacional de mais de 23,9 mil unidades – um desafio que está sendo enfrentado em parceria com o governo federal.
O primeiro passo foi dado em abril, quando foram entregues as primeiras casas. Além disso, no dia 9 de julho, o governador do Acre, Gladson Cameli, assinou a ordem de serviço para a construção de 250 unidades habitacionais na Cidade do Povo, em Rio Branco. Este é o primeiro lote de um total de mil casas que serão construídas na região, também como parte do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.
Vale destacar que, além de levar dignidade às pessoas em moradia, as construções são importantes para impulsionar a economia no estado. Dados do boletim de conjuntura econômica, produzido pelo Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre em maio, com análises dos pesquisadores da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape), mostram que serão criados 6.583 postos de trabalhos no estado durante a execução do programa entre 2024 e 2025.
Nos dois anos de execução, o valor investido no estado será de R$ 390 milhões, que representa, segundo o estudo, 1,83% do Produto Interno Bruto (PIB) acreano.
A análise destaca ainda que, do total, 3.857 postos devem ser de trabalhos indiretos, que são aqueles que não estão diretamente ligados à atividade principal de uma empresa ou setor, mas são gerados como resultado das operações ou do impacto econômico dessa atividade.
Gladson Cameli destacou a importância do avanço no número de unidades habitacionais tanto para a questão social, como econômica. “O que tenho pedido para minha equipe é mais ação e menos discurso. Então, estamos trabalhando em parceria com o governo federal, nossa bancada, nossos deputados federais, para que a gente avance em áreas prioritárias como é a habitação. Todo mundo merece um lugar para morar dignamente e construir sua vida e família, então recebemos com entusiasmo essa notícia e agora é trabalhar para que o maior número de pessoas seja atendido”, enfatizou.