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ARTIGO

ARTIGO DO PROFESSOR RAIMUNDO FERREIRA — Lorotas sobre cultura

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O grande artista renascentista italiano, pintor e escultor, Michelangelo que, por volta de 1501 em diante, disputava o reconhecimento e fama com o grande gênio Leonardo da Vinci, para ver quem era o mais genial e famoso diante da comunidade intelectual e artística italiana, além das pinturas da cúpula da Capela Sistina, havia realizado outras grandes obras por toda a Florença, e esculpiu a estátua de David com bases nos escritos bíblicos, com uma riqueza de detalhes tão impressionante, que até as veias foram ressaltadas com um perfeito realismo. As descrições relatam David como sendo um rapaz corajoso, muito embora depois tenha tornando-se um famoso guerreiro, sábio e rei. A pose da estátua retrata esse jovem de pé, pelado, com um braço ao longo do corpo, o outro levantado a altura do queixo, segurando a “funda” que utilizou para arremessar a pedra na cabeça do gigante Golias. Acreditamos que por influência da arte sacra, todas as obras de arte retratando pessoas, especialmente as esculturas da época, traziam as características corporais e as feições dos rostos com semelhanças das figuras religiosas, no caso de David, apesar da estátua retratar um jovem guerreiro, mas o corpo e a aparência do rosto, assemelha-se ao corpo e rosto dos anjos que eram apresentados nos afrescos das igrejas, ou seja, ficou um guerreiro com aparência muito angelical, sem contar o pinto do David, que junto com os testículos, ficou parecido com um cacho chocho de uva, em sínteses, com essa aparência lânguida ficava difícil impor respeito como guerreiro. A outra escultura mais famosa de Michelangelo, é a estátua de Moisés, que foi feita por encomenda para o túmulo do Papa Júlio II, o detalhe curioso nessa obra, é que o Moisés apresenta dois chifres na fronte. Segundo os relatos históricos, uma das explicação é que foi um erro de tradução dos manuscritos em hebraico, pois, lá está escrito que quando Moisés desceu do Monte Sinai seu rosto estava radiante e brilhante como o sol e a raiz dessa palavra no hebraico é “qaran”, e a raiz da palavra chifre em relação ao sol é “qeren”, o que poderia ser traduzido a grosso modo como ‘chifre do sol’, ou seja a troca do “a” pelo “e”, fez com que o tradutor Jerônimo, Êxodo 34. 29 – 30, colocasse um par de chifre em Moisés. Por outro lado, está também textualmente escrito na Bíblia, que chifre é o símbolo da força, do poder e da sabedoria, assim sendo, não só uma, mas sim, duas razões existem para que Moisés seja retratado com chifres, e ainda pra corroborar com esse garboso par de chifre de Moisés, existem relatos na história da antiguidade, que realmente o chifre era um símbolo de sabedoria, de poder e de força, e sem qualquer alusão à coisas demoníacas ou outras conotações, em síntese, além de histórico e bíblico, o chifre dignifica os chifrudos, visse!

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