COLUNA DO EVANDRO | Gladson fala sobre reunião no PP: ‘O partido tem direito de se posicionar, mas isso não significa que vai ter tudo na eleição. Tem os aliados’

O governador Gladson Cameli disse que não houve nada de anormal na reunião do Progressistas, o seu partido, no último sábado. Quando o prefeito Bocalom disse na reunião que vai apoiar a candidatura do senador Petecão (PSD) ao Governo ele está apenas repetindo o que todo mundo já sabe. “Aliás, é muito melhor conviver com o Bocalom, que fala na cara, do que com pessoas sonsas. Eu já sei quem o Bocalom vai apoiar e eu nunca tive tão bem relacionado com ele como agora”, disse. Em relação a reclamações de vereadores do interior, Cameli disse se tratar de uma fraqueza de sua equipe que pensa política. “Eu não sou onisciente, nem onipresente. Não sei o que um vereador lá do interior, que é nosso aliado, está precisando. Por isso tem a equipe política”, fez a mea culpa. Já em relação ao partido querer a disputa pelo Senado e até a vice, isso é normal, no entender do governador. Partido vive disso e precisa se posicionar, mas isso não significa que tudo será como se deseja. Ele lembra que existem aliados. A rigor, Cameli foi taxativo sobre isso. “Está chegando a hora de eu saber quem está conosco, porque preciso prestigiar ainda mais essas pessoas. Quem não estiver com a gente, que siga seu caminho”, disse. Isso vale, inclusive, para prefeitos do interior. O certo é que o governador diz estar muito bem no PP, por onde disputará sua reeleição. Quanto aos aliados de 2018, só não estão na gestão, tranquilos, dividindo poder, aqueles que cresceram os olhos, com ambição pela cadeira de governador mesmo antes do primeiro ano de administração.

Pesquisa

Divulgada nesta segunda-feira, 13, nova pesquisa repete as anteriores: Gladson na frente na disputa pelo Governo e Jorge Viana (PT) para o Senado. Os analistas da velha frente popular, entre eles aquele do portal, tentam a todo custo achar um demonstrativo que aponte alternativas para derrotar o atual governador, mas as avaliações viraram carne de canção, mastigam, mastigam, mas não engolem.

Velho Cesário

Para o presidente do PT, Cesário Campelo Braga, a rigor, Lula já é o novo presidente do Brasil e Jorge Viana governador do Acre. Voltou a ser o velho Cesário, depois de ser elogiado pela maturidade com a qual vinha se comportando.

Apagando os focos

Com várias catapultas da esquerda localizadas em setores do Governo, os focos de incêndios vão surgindo e ao mesmo tempo sendo apagados pelo governador Gladson Cameli, especialista em quebrar as rusgas do inimigo. O último foi no Iapen. Numa canetada ele acalmou toda a categoria.

Passaporte

Tem uma pergunta feita nas redes sociais que tem alguma consistência. Se a vacina não imunizou, se ninguém se responsabiliza por ela, porque exigir passaporte ao cidadão comum?

De palavra

Conversava hoje com um político velho experiente no Acre e ele dizia que é melhor negociar, fazer acordo com político “pilantra” do que com os “santinhos”. Os “pilantras” tem mais palavra.

Espera do PL

Em Brasília o PL vai esperar até abril para ver se o partido descola uma candidatura a governador. Se não o foco deverá ser sobre a candidatura ao Senado do partido, muito provavelmente a da Márcia Bittar.

Nome bem discutido

Muito badalada a matéria sobre a candidatura da Jesuíta Arruda a deputada federal, puxada pela igreja Assembleia de Deus, ministério Rio Branco. Falta a denominação definir um estadual. Cadmiel Bonfim (PSDB) corre por dentro.

Reação da oposição

Com pelo menos 10 obras das maiores já vistas no Acre para serem licitadas, é natural que a oposição a Gladson Cameli se levante para tentar desgasta-lo. São obras que certamente consolidarão a reeleição dele e os adversários estão no direito de estrebuchar.

Vídeos curtos

O vice-governador, Major Rocha (PSL), foi orientado a gravar vídeos mais curtos com ataques ao Governo. Os assessores acham que, acima de três minutos, as pessoas não assistem.

Ninguém percebeu

Os números de pesquisas realizadas em 2021, só para fechar o ano, disseram uma coisa que ex-aliados do governador Gladson Cameli não perceberam, ou não quiseram perceber: nenhum outro nome poderá deter o PT, senão o dele.