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Com fluxo de quase R$2 bilhões, internamento de mercadorias nacionais cresce 8,51% no Acre em 2024
Entre janeiro e setembro de 2024, o valor total dos Protocolos de Ingresso de Mercadoria Nacional (PINs) internados na área de atuação da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) alcançou R$ 47,42 bilhões. Isso representa um crescimento de 11,51% em relação ao mesmo período de 2023. A quantidade de PINs também aumentou, registrando alta de 6,43%. A área de atuação da Suframa inclui os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, além dos municípios de Macapá e Santana, no Amapá -e, no caso do Acre, os internamentos cresceram 8,51% em 2024.
O Amazonas concentrou 65% do valor total de internamento, somando R$ 30,83 bilhões, com aumento de 14,05% em relação aos meses de janeiro a setembro do ano anterior. Os demais estados também registraram crescimento no valor internado: Rondônia (3,54%), Roraima (5,88%), e Amapá (12,35%), além do já citado Acre.
De acordo com os dados apresentados pela Suframa, os três regimes fiscais administrados pela Autarquia, que são Zona Franca de Manaus (ZFM), Amazônia Ocidental (AMOC) e Área de Livre Comércio (ALC), desempenharam papel essencial no volume de internamento registrado.
No Amazonas, 98,95% do valor internado foi registrado sob o regime da ZFM. Rondônia movimentou R$ 5,83 bilhões, distribuídos entre os regimes AMOC (69,8%) e ALC (30,2%). Em Roraima, o regime ALC concentrou quase a totalidade dos internamentos (99,8%), com um total de R$ 4,10 bilhões.
“No Acre, o regime AMOC registrou R$ 959,82 milhões, enquanto o regime ALC alcançou R$ 1,07 bilhão”, informou a Suframa. Já no Amapá, os internamentos, realizados exclusivamente no regime ALC, totalizaram R$ 4,62 bilhões.
Os dados revelam, ainda, que o internamento no Amazonas está equilibrado entre as atividades de indústria (48,2%) e comércio (48,7%), enquanto nos demais estados o comércio é a principal atividade, com participação que varia de 88,62% no Acre a 95,2% no Amapá.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, destacou a importância dos incentivos fiscais para impulsionar o comércio e a indústria no fortalecimento da economia regional. “Os dados apresentados confirmam o papel estratégico do internamento de mercadorias na geração de emprego, renda e arrecadação tributária nos estados atendidos pela Suframa”, afirmou.