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RAIMUNDO FERREIRA

“Consciência pra que te quero” é o tema de artigo desta segunda-feira, 11, do professor Raimundo Ferreira

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CONSCIÊNCIA PRA QUE TE QUERO

Conforme somos sabedores, a consciência se dá por conta do contraste, ou seja, faz-se necessário que ocorra a mudança para que se tenha a consciência sobre o mundo manifestado, toma-se consciência, por exemplo, de que existe o dia porque surge a noite e muda do claro para o escuro. Se continuasse sempre claro, seria tudo igual e linear, da mesma forma que se decifram as notas musicais, por conta da existência de outra nota para dar contraste e permitir a composição das peças musicais. Se só existisse uma nota, não seria possível a existência dessa arte. Poderia até existir som, porém, sem o contraste para combinar e permitir a tomada de consciência da existência da música, ela não existiria. Ampliando essa visão da tomada da consciência para todos os aspectos e circunstâncias da vida, nos deparamos com algumas situações intrigantes que poderão ser avaliadas no campo dos valores, como sendo positivas ou negativas, úteis ou inúteis, importantes ou sem importância.

Existe até um trocadilho afirmando que o inocente pode ser mais feliz do que o esclarecido, pois a consciência de algumas realidades poderá acarretar sofrimento, mesmo antes que a situação real se manifeste, ou seja, para que não aconteça sofrimento antecipado, é melhor que não se tome consciência de coisas consideradas ofensivas. Seria interessante e muito útil, se antecipadamente as pessoas tomassem consciência de que algo perigoso poderia lhes ocorrer. Por outro lado, talvez não tivesse a mesma importância se as pessoas, antecipadamente, tomassem consciência das coisas boas e importantes que possam acontecer, pois, nesse caso, estragar-se-ia a surpresa. Na verdade, acredita-se que para cada situação e circunstância existem prós e contras.

Existe um conto na literatura chinesa que descreve alguns desses contrastes. O enredo relata que em um pequeno povoado um filho rapaz de uma família humilde ganhou um cavalo de presente de um Senhor abastado, aí os vizinhos ficaram abismados e felicitando o rapaz, aí um deles perguntou para o seu pai, que era um chinês velhinho, o que ele achava do presente que seu filho havia ganhado. Ele pensou e respondeu que isso era muito bom e também muito ruim, os vizinhos não entenderam nada, mas a vida seguiu, algum tempo depois, o rapaz caiu do cavalo e quebrou a perna, aí foi uma comoção no vilarejo e as pessoas começaram a entender a parte da resposta que afirmava que o presente era ruim. Uma semana depois passou o exército chinês recrutando e levando todos os rapazes para a guerra, aí a resposta do velho chinês ficou clara como água da fonte.

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