ACRE
Germano Marino diz que ‘Papai Noel Gay’ jamais tem intenções de incentivar menino virar gay
PAPAI NOEL GAY
O Projeto é uma ação, por manifestação cultural, onde o artista se apresenta performático de DRAG QUEEN, com músicas, havendo também no conjunto da apresentação à distribuição de insumos de prevenção ao HIV e outras doenças, buscando promover uma reflexão coletiva, com foco na preservação de doenças sexualmente transmissíveis, o combate às práticas discriminatórias voltadas a população LGBTQIAP+.
De nenhuma maneira, a apresentação incita crianças, jovens, adultos e idosos a estarem se transformando em Homossexuais ou buscando atingir esse objetivo.
Na apresentação é arrecadado alimentos não perecíveis, sendo realizadas cestas básicas e distribuídas para a população carente. Ê uma atividade que já acontece há 12 anos, onde já se atingiu 600 famílias beneficiadas com a distribuição de cestas básicas nesse período natalino.
É absurdo o tamanho e a proporção discriminatória que se chegou com isso. E evidente que fique registrado que o projeto não fere em nada a cultura ou concepção de nenhuma crença.
Fato é, que não podemos compactuar com a homofobia institucional, com manifestações discriminatórias, principalmente de instituições culturais. Pior ainda, de legisladores em relatar e discriminar uma ação sem ao menos ter conhecimento real do que se trata o projeto.
Aconselho ao proponente do referido projeto, buscar ingressar na justiça, com apoio do Centro de Atendimento às Vítimas (CAV), do Ministério Público do Acre, a referida retratação por tamanha proporção que tomou, devido ao descaso dos órgãos de cultura em não desmistificar seu projeto e o deixar entregue a má sorte de toda essa carga de preconceito e discriminação. Ressaltando que a Homofobia é crime no Brasil, equiparado ao crime de racismo, Lei (7716/89).
Papai Noel e um advento cultural para todas as pessoas, para todas as famílias independente de orientação sexual, identidade de gênero, cor, raça, idade, etnia ou religião.
Por favor, assessorem melhor o prefeito de Rio Branco, para que o mesmo não seja mais um gestor homofóbico.
Germano Marino
Presidente do Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBT do Acre.
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