POLÍCIA
Justiça decide que Hitalo Marinho vai a júri popular para responder pela morte da esposa
O réu Hitalo Marinho Gouveia foi pronunciado. A decisão é do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri Alesson Braz. A pronuncia é o reconhecimento de justa para a fase do júri com a presença de prova da materialidade de crime doloso, quando há a intenção de matar e indícios de autoria.
Em júri popular, Hitalo Marinho vai responder por homicídio com os agravantes de motivo torpe, asfixia, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. O crime aconteceu na tarde de 9 de julho deste ano em um imóvel localizado no bairro Estação Experimental.
Adriana Paulichen, segundo a perícia, foi morta a golpes de faca e por asfixia. Depois de matar a esposa na frente do filho o acusado ligou para uma advogada e permaneceu no local do crime. Após ser preso foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes da Polícia Civil pela PM.
No dia anterior ao crime o casal teria tido uma discussão que evoluiu para agressão. O motivo seria a vítima ter descoberto uma traição. Consta no processo que Adriana chegou a desferir uma facada na perna do marido, mas após receber atendimento no Pronto Socorro ele retornou para casa.
Ainda na sentença de pronúncia o juiz manteve o réu preso por persistirem os motivos ensejadores da medida, entre eles, a garantia da ordem pública. O advogado de Hitalo Marinho ainda pode recorrer.
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