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MPAC instaura procedimento para acompanhar medidas contra a crise hídrica no Acre
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade devido à Ocorrência de Desastres (GPRD), instaurou um procedimento administrativo para acompanhar as ações de enfrentamento à crise hídrica que afeta o estado.
Sete municípios já declararam estado de emergência devido à estiagem: Jordão, Feijó, Epitaciolândia, Bujari, Cruzeiro do Sul, Porto Walter e Rio Branco. Na capital, a situação foi agravada pelo recente colapso da Estação de Tratamento de Água (ETA) II.
A instauração do procedimento visa integrar a atuação do GPRD e estabelecer estratégias jurídicas para prevenção, planejamento, mitigação e adequação às situações de escassez hídrica.
O documento enfatiza a importância de implementar medidas para a redução e controle da perda de água, além do reuso de efluentes sanitários tratados, conforme normas ambientais e de saúde pública.
O MPAC também destaca a necessidade de alinhamento entre todos os órgãos de monitoramento e controle para que os planos de operações e contingência sejam efetivos durante a crise hídrica.
Entre as providências imediatas, estão a recomendação ao Município de Rio Branco para a implementação de campanhas educativas sobre o uso consciente da água e a requisição de informações sobre o plano de contingência para o enfrentamento do estado de emergência.
No procedimento, o GPRD também destaca uma medida interna, com uma sugestão à Procuradoria Geral de Justiça para a adoção de medidas que reduzam progressivamente a perda de água nos prédios do Ministério Público acreano.