GERAL
MPAC promove programação alusiva ao Mês da Mulher com ações de proteção e enfrentamento à violência de gênero
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), em alusão ao Mês da Mulher, realizará uma série de ações em diversas regiões do estado, com o objetivo de fortalecer a rede de proteção e promover o enfrentamento à violência de gênero. As atividades são coordenadas pelo Centro de Atendimento à Vítima (CAV), Observatório de Violência de Gênero (OBSGênero) e Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera).
A programação inclui ações de conscientização, apresentações de projetos e iniciativas voltadas para a garantia de direitos das mulheres e grupos vulneráveis. Entre os destaques, está a participação do MPAC no Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação dos Ministérios Públicos (Enastic), que acontece entre os dias 12 e 14 de março, em Fortaleza, onde serão apresentados o OBSGênero e o Feminicidômetro.
No período de 17 a 21 de março, o MPAC promoverá a Semana de Enfrentamento e Empoderamento: Direitos das Mulheres no Alto e Baixo Acre, com atividades em Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil, abordando temas como aborto legal e medidas protetivas.
Outra ação importante será a execução do projeto “Justiça de Gênero”, em Cruzeiro do Sul, entre os dias 23 e 29 de março, além dos Diálogos com a Assistência Social em Rio Branco, de 25 a 28 de março.
A programação contempla ainda o lançamento do livro “Feminicídio: Uma Epidemia Social”, de autoria da coordenadora administrativa do OBSGênero, Otlília Amorim, e do assessor Paulo Nascimento, no dia 31 de março, na sede do MPAC.
As ações se estendem até o mês de abril, com a apresentação do OBSGênero e Feminicidômetro no Expoujud Portugal, e a execução do projeto “Proteja Mulher”, de 6 a 12 de abril.
A procuradora de Justiça Patrícia Rêgo, que coordena o CAV e o OBSGênero, destacou que, todo mês de março, o MPAC realiza uma programação especial em referência ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8, com atividades que geram resultados concretos e impactam diretamente a proteção dos direitos das mulheres, além de contribuir para o enfrentamento e a redução da violência contra a mulher.
“Este ano, resolvemos focar essas ações no interior, porque há um simbolismo nisso. Percebemos claramente, pelos dados do Feminicidômetro, que o fenômeno do feminicídio tem se interiorizado, ficando bem mais amplificado no interior do estado. Por isso, quisemos dar uma atenção especial, desenvolvendo e priorizando projetos que fortalecem as políticas no interior do estado”, disse.