CULTURA & ENTRETENIMENTO
Músico acreano é escolhido em seletiva mundial e vai cantar e tocar em navio de luxo que faz cruzeiro na costa dos Estados Unidos
O músico acreano David Freire vai se apresentar durante uma temporada em um navio de cruzeiro nos Estados Unidos. Ele foi selecionado por uma agência americana por meio de concurso internacional e será a opção voz e violão para um público de nacionalidades diferentes, mas majoritariamente americano, em três sets de 45 minutos por dia. Vai mandar um rock, como sugere a agência que o contratou, mas avisa: fará uma brasileiríssima Bossa Nova também. Freire embarca dia 21 de novembro direto para Orlando, de onde o navio partirá toda semana para o Caribe e Bahamas.
A notícia da contratação de David Freire circula no mercado da música local como o pontapé de uma nova era, com maior valorização dessa mão-de-obra genuinamente acreana, partindo do princípio segundo o qual onde tem um talento, tem mais. Freire é o típico músico daqui que sobrevive se apresentando em casas noturnas como Confraria, Garagem e Vintage, para um público, acredite, bem exigente, razão pela qual maioria dos músicos locais está no padrão no mínimo nacional. Ele está há 12 anos na estrada, vivendo exclusivamente da música, com sua voz agradabilíssima e manuseando com desenvoltura os instrumentos de corda. A guitarra e o violão são suas paixões principais.
David Freire nasceu em Rio Branco, filho do empresário e ex-jogador de futebol Zé Bela Vista e da professora Caritas. Mora no Manoel Julião, tem três filhos e está noivo. É discreto, caseiro, mas solta os bichos quando está na penumbra das casas de shows, com a guitarra ou o violão na reata. Não é à toa que foi selecionado por uma exigente agência americana, que leva em consideração todos os predicados juntados em um profissional só.
Feliz da vida, ele foi semana passada ao Rio de Janeiro, onde fez exames médicos e curso de tripulante, obrigatórios para quem, como ele, fará parte da tripulação. Dia 21 embarca rumo ao sonho do dólar americano, como vai ser pago (o valor ele não informou), acreditando que valeram a pena as renuncias para se dedicar a música. Na bagagem leva 12 anos de experiência profissional, no meio da qual uma importante viagem a Inglaterra, onde tocou em Londres, na Westminster Station, exatamente debaixo do Big Ben, o “relógio mundial”.
Apresentações em casas de shows em Rio Branco
Desejar boa sorte a esse acreano é para os fracos. Tomara que ele brilhe lá fora, levando o nome do Estado para além das fronteiras brasileiras.
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