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No dia do Conselheiro Tutelar, José Silva explica atribuições da profissão e fala sobre o trabalho desempenhado em Boca do Acre

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Neste sábado, dia 18 de novembro, é comemorado o dia do Conselheiro Tutelar, esses profissionais que desempenham um papel importante na garantia do direito das crianças e adolescentes, uma tarefa árdua e que envolve muita responsabilidade.

Quem não foge de suas obrigações é o reeleito conselheiro tutelar, José Silva, de 40 anos de idade, e que já passou na área da infância por diversos cursos de formações e capacitações nos estados do Amazonas e Acre, visando sempre está preparado para o trabalho de garantia de direito. Gosta da frase de impacto: “Lutar pelas nossas crianças e adolescentes é lutar pelo nosso futuro”.

Silva aceitou falar um pouco da sua trajetória e explicou algumas dúvidas que envolvem o trabalho do conselheiro tutelar em vários âmbitos e também dentro da labuta no município de Boca do Acre.

Mediador – Por que decidiu ser Conselheiro Tutelar?

José – Quando decidi ser um Conselheiro Tutelar, escolhi ser defesa, ser responsável pelo cumprimento dos Direitos da Criança e do Adolescente. Escolhi Amar. Sinto-me privilegiado por isso!

Mediador – Quais as atribuições do Conselheiro Tutelar?

José – Não é fácil estar conselheiro tutelar, ainda mais quando existe uma classe de pessoas que imaginam que sabem qual é a real atribuição do Conselho Tutelar, mas que não tem a mínima ideia do que diz o artigo 131 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa que o Conselho Tutelar zela pelo cumprimento dos direitos de crianças e adolescentes, e que todas atribuições estão no Artigo 136 do ECA.

Mediador – Qual a importância dos Conselheiras Tutelares para a sociedade ?

José – O Conselheiro Tutelar tem grande importância para a sociedade, estes cumprem a missão de proteger e garantir os direitos do futuro da nação, das crianças e adolescentes.

Mediador – Qual a legislação que regula a atividade?

José – A atividade é regulada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei Federal 8.069/90 de 13 julho.

Mediador – Quais as principais dificuldades enfrentadas no trabalho aqui em Boca do Acre?

José – É a falta de condições de trabalho, que mais atrapalha e que deixa o trabalho abaixo dos padrões de atuação dos conselheiros.

Mediador – Quais as recompensas do fruto do seu trabalho?

José – De dever cumprido, quando colocamos uma criança ou adolescente em segurança, e que estou indo pelo caminho certo, pois a população de Boca do Acre já me elegeu por 3 vezes para essa missão de zelar e cuidar dos direitos da criança e adolescente.

Mediador – O quê ainda falta para melhorar o trabalho em Boca do Acre?

José – Mais apoio do poder público e mais valorização, e que as redes de proteção possam está unidas em um único objetivo, que é o de zelar e cuidar dos direitos das crianças e adolescentes.

Mediador – Qual a situação mais intrigante que você vivenciou dentro do trabalho?

José – Um situação em que uma criança de 11 anos estava grávida.

Mensagem para a população

José – Agradeço ao Portal pela oportunidade e aproveito para dizer para a população de Boca do Acre, que no artigo 18 do ECA, dispõe que: “é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.”

À quem cabe o papel de Zelar, zele!

À quem cabe o papel de Prevenir, previna!

À quem cabe o papel de Proteger, proteja!

A OMISSÃO É AMIGA DA CUMPLICIDADE!

por isso…DENUNCIE!!! (97)98101- 8380

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