GOSPEL
Pastores e outros líderes religiosos do Acre comemoram reabertura das Igrejas
Evandro Cordeiro
O ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), surpreendeu o Brasil e a comunidade evangélica ao liberar a realização de missas e cultos religiosos em todo o Brasil. A decisão foi publicada neste sábado, 3, e foi dada no pior momento da pandemia. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil ultrapassou neste sábado a marca de 330 mil mortes por covid-19. Apenas nas últimas 24 horas, 1.987 pessoas morreram da doença.
Na decisão em caráter liminar (provisório), o ministro aponta que Estados e municípios não podem editar normas que proíbam completamente celebrações religiosas presenciais como medida de enfrentamento à pandemia. A liminar ainda terá que ser analisada pelo plenário do Supremo, mas ainda não há data marcada para o julgamento.
Grandes aglomerações, como festas e cultos religiosos, são apontados por infectologistas como ambientes propícios à transmissão do coronavírus.
Independente da opinião desses órgãos e autoridades, a decisão foi comemorada no Acre.
VEJA A OPINIÃO DE PASTORES ACREANOS
Carlos França, Tenda dos Milagres, em Plácido de Castro
“Resposta de Deus para nosso clamor. Estamos combatentes. A igreja com liberdade de cultuar a Deus vai estar contribuindo no combate ao coronavírus. Felizmente Deus levantou esse ministro. Estamos contentes. Creio que muita coisa vai mudar, porque a luta contra o vírus é uma luta espiritual. A igreja precisa de liberdade para entrar em campo no combate contra a esta peste”.
Paulo Oliveira, Igreja Profética Remidos de Cristo, bairro Areal, segundo distrito de Rio Branco
“A minha opinião é que as igrejas não poderiam ser fechadas por que elas são essenciais. As pessoas procuram refúgio nelas tanto na vida espiritual como na vida física”.
Luiz Gonzaga, Igreja Assembleia de Deus Rio Branco
“Acabei de chegar da Igreja. Creio ter sido uma decisão justa, primeiro porque defendo ser a Igreja atividade essencial, em segundo lugar, na minha opinião não tem qualquer embasamento jurídico governadores e prefeitos fecharem as Igrejas, e em terceiro lugar, na minha opinião o isolamento não é solução para o problema que aí está”.
Lázaro Lemes, Igreja Assembleia de DEUS Custódio Freire, Rio Branco
“Entendo que a decisão de Nunes foi muito oportuna porque a suspensão dos cultos e missas não somente fere o direito fundamental à liberdade religiosa, mas também entendemos que as igrejas sempre exerceram um papel essencial, tanto social, psicológicos e mormente espiritual, em tempos de pandemia ou grandes crises sociais. Ademais as igrejas têm todo o cuidado necessário para restringir o contágio do Coronavírus”.
ANTÔNIA LÚCIA, Rádio Boas Novas
“Gostaria que as igrejas evangélicas, católicas e outras, nunca fechassem suas portas, a não ser pela volta de Jesus. A ciência humana explica esse problema de forma estudada em pesquisas laboratoriais. Nós que cremos em um Deus do “impossível”, acreditamos ser muito importante as denominações cristãs permanecerem com suas portas abertas, mesmo que pareça desrazoável ao olhar humano. Se o povo de Deus se conscientizasse das precauções e necessidade de cuidado rigoroso, acredito que posso dizer que o ministro Nunes acertou e fez bem.”
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