EVANDRO CORDEIRO
Sede do Solidariedade é invadida e documentos são furtados
Imagem: Reprodução
A sede da executiva estadual do partido Solidariedade, em Rio Branco, foi invadida na noite deste domingo. Os “ladrões” fizeram a limpa, principalmente nos documentos da sigla. Exatamente isso é que estranhou o presidente Israel Milani. Que interesse tem um ladrão por documento de partido? É o que tem questionado hoje de manhã.
Estranho
A invasão à sede do Solidariedade acontece exatamente no momento em que a família Milani está arrebatando outro partido, o PROS. Os Milani, no entanto, torcem para que não haja nenhuma relação.
Vem outro partido aí
A rigor, os Milani não vão cuidar apenas do Solidariedade e do PROS, mas vem aí outro partido importante. A ideia é engrossar o grupo cujo objetivo é fortalecer a candidatura da deputada federal Vanda Milani ao senado da República.
Objetivo principal
Na verdade, essa movimentação dos Milani, acredito, tem como objetivo, de fato, a candidatura do próprio Israel Milani a deputado federal.
Mais um partido
Esse terceiro partido dos Milani pode ser a sigla para onde vai a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), namorada de Israel, secretário de Meio Ambiente do Estado. Ela nega tudo. Inclusive disse à coluna que não vai tomar nenhuma decisão sob pressão. “Já estou bem madurinha, politicamente”, afirmou.
Os Sales com Gladson
Vagner Sales, Antônia Sales, Jessica Sales e o staff político da família apoiará a reeleição do governador Gladson Cameli. Há quem aposte contra. Eu não aconselharia.
Torniquete
Com a proximidade da eleição, a pressão sobre o governador Gladson Cameli vai aumentar. Ele, bem avaliado pelo povão, vai se render a alguns grupos, mas ignorar outros.
Todos querem a mesma coisa
Na verdade, quase toda movimentação política carrega em seu bojo o objetivo de pressionar o governador. É que ele tem a caneta e os cargos.
Empolgação
A ponte sobre o Madeira criou um ambiente de muito otimismo no interior do Acre. Na BR-364, por exemplo, o entusiasmo começa em Bujari e vai até Mâncio Lima. O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (Progressistas), acredita, inclusive, que agora o processo de ligação com o Peru pelo Juruá será acelerado.
Descartado
Mesmo com os mimos que tem recebido do presidente Jair Bolsonaro e de outros incentivos, o senador Márcio Bittar (MDB) descarta qualquer possibilidade política para 2022, a não ser a candidatura ao Senado de sua ex-mulher, Márcia Bittar.
2022 é Gladson
Não é possível relacionar o senador Márcio Bittar a deslealdade. Já disse e tem repetido que a vez, em 2022, é de Gladson Cameli ainda. E nada o tirará do palanque de Cameli, salvo algo muito grave.
Movimento forte
Sobre a possível candidatura ao Senado da professora Márcia Bittar, tem um movimento frenético nos bastidores que pouca gente está sabendo. Isso está relacionado à partidos e pessoas. É gente e partido a perder de vista.
Pense numa dor de cabeça
Tem umas contas para o governador Gladson Cameli equacionar até o início da campanha, ano que vem. Cito uma que é coquetel molotov: escolher um candidato ao Senado entre quatro nomes. Márcia Bittar, ainda sem partido; Mailza Gomes, do seu próprio partido, o Progressistas; Alan Rick, do DEM; e Vanda Milani, do Solidariedade.
Alternativa
Acabei de receber o telefonema de um forte grupo, pelo menos do ponto de vista financeiro, segundo os quais vem aí uma candidatura alternativa ao Senado. Vão anunciar em breve.
Aposta em Tarauacá
Tem uma aposta em Tarauacá em relação ao futuro do grupo político do deputado federal Jesus Sérgio (PDT). A projeção de que eles não estarão com Gladson Cameli em 2022 está ganhando disparado na bolsa.
Espera dos suplentes
Tem dois suplentes na fila de espera para assumir. O primeiro é a ex-deputada Maria das Vitórias, suplente do senador Sérgio Petecão (PSD), que assumiria nesse começo de ano. O outro é Gemil Júnior, do PDT. Estava certo que mês passado o titular, Luiz Tchê, se afastaria. Até hoje de manhã Júnior continuava na espera, dando sequência a seus ensaios para cantar na igreja, cantor que é.
Só elogios
Vi o governador Gladson Cameli elogiar pouca gente como faz com o secretário de Saúde, Alysson Bestene. É leal, além de muito trabalhador, repete sempre o governador.
Medo do delegado
A vantagem de o prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes (PSDB), ser delegado de Polícia, é que ninguém terá coragem de peitar ele em relação a “jeitinhos” e outras cositas. Aliás, pelo fato de ser polícia, muita gente, entre políticos e empresários, nem tem o procurado. Passa o dia livre, tratando com servidores, quando não vai para os bairros.
Cabide revoltado
O ex-vereador de Rio Branco Manoel Valdir Teixeira de Souza, o Cabide, agora morando em Epitaciolândia, disse que não vai votar para governador em 2022. Por eliminação, não votaria jamais no PT, nem no senador Petecão, e quanto ao governador Gladson, explica o motivo: ” ainda não vi ele depois que virou governador”.
Angelim federal
Estão terminando o apartamento onde o ex-prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, vai morar durante a campanha do ano que vem. Ele está morando em Brasília, mas vem para puxar a chapa de federal do PT.
Está no seu papel
Ninguém pode ignorar a manifestação puxada pelo presidente do PT no Acre, Cesário Campelo Braga, durante a inauguração da ponte sobre o rio Madeira, na última sexta, 7, contra o presidente Jair Bolsonaro. Está no seu papel, no que pese não ter surtido efeito pelo minguado número de pessoas que aderiram o ato dele.
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