POLÍTICA
Socorro Neri antecipa CPI e faz uma série de explicações sobre o Projeto de Iluminação LED
Por Wanglézio Braga / Foto Reprodução
Uma publicação divulgada hoje (20), em rede social, a ex-prefeita de Rio Branco abriu uma série de justificativas e explicações sobre o projeto de iluminação da capital iniciada no ano passado enquanto estava como gestora do município e que vem sendo, hoje, alvo de uma ação na Câmara de Rio Branco (CMRB) que pode resultar em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Neri iniciou a publicação informando que o “Projeto da Iluminação de LED teve início em agosto de 2020” e que a “operação de crédito, no valor de R$ 48 milhões, surgiu como uma necessidade de enfrentar um colapso na iluminação pública de Rio Branco, já que a arrecadação era suficiente apenas para pagar a conta do consumo de energia, impossibilitando fazer manutenção e novos investimentos”.
Segundo ela, “a empresa licitada pela Prefeitura fechou um contrato no valor de R$ 33.524,876,26, para instalar 38.550 pontos de IP na cidade” e que “até dezembro de 2020, a empresa executou 67,2% do projeto (23.632 pontos de IP), sendo investidos R$ 22.532,399,72”.
A ex-prefeita ressaltou ainda que “os serviços executados trouxeram uma redução de 33% do consumo total de energia para Rio Branco, representando cerca de R$ 324 mil/mês. A execução restante estima mais 24% de redução, que ao final representará uma economia de R$ 559 mil/mês”.
A agora Secretária de Educação e Esporte do Estado do Acre (SEE) do Governo Gladson Cameli assegurou na publicação que as parcelas da operação de crédito se pagam a partir da redução da conta de energia e que criou mecanismo de fiscalização durante o processo da execução do projeto.
“Em minha gestão, deixei em caixa R$ 10.992,476,5, para o restante da execução, que estão em uma conta específica na Caixa Econômica Federal (…)criei uma comissão de transparência com a participação de representantes do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Acre (CREA), do Conselhor de Consumidores de Energia do Acre e da gestão da capital, das áreas de Zeladoria, Infraestrutura e Planejamento, para garantir maior lisura e zelo na aplicação do recurso;”, ressaltou
Quase finalizando suas justificativas, Socorro Neri disse que a ideia era não deixar dívidas ao prefeito que assumiu em 1° de janeiro de 2021, Tião Bocalom (PP). “A Secretaria Municipal de Zeladoria da Cidade, executora do projeto, expediu um termo de suspensão dos serviços a valer a partir de 21 de dezembro de 2020, a fim de honrar com o compromisso de realizar todos os devidos pagamentos. Assim, minha gestão não deixaria dívidas para a gestão atua”, declarou.
Por fim, a ex-prefeita diz que solicitou junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) uma auditoria no procedimento em tese. “A partir de 1º de janeiro deste ano, o projeto deveria ter sido retomado, evitando prejuízos à população de Rio Branco, que até o momento está sem os serviços. Isso garantiria também a continuidade da redução de custos da energia, que pagam pela operação de crédito”, concluiu.
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