CULTURA
Sotaques Sonoros é o novo trabalho do artista acreano Arthur Miúda

Por Eanes Henrique Enes
Arthur José de Souza Martins, também conhecido como “Miúda” é instrumentista, produtor musical e pesquisador.
O álbum contém releituras de canções de seu percurso de mais de dez anos na capital, Rio Branco. E traz em seu núcleo a junção de cinco trabalhos e formatos do artista em dez canções.
1 – Sereno da noite (Olívio Botelho de Andrade)
2 – Flora sonora (Beto Brasiliense, Felipe Jardim, Pia Vila)
3 – Viene Clareando (Atahualpa Yupanqui)
4 – Tudo blues (com interpretação e co-autoria de Pat Saturno)
5 – Beija-flor (Sebastião Mota de Melo)
6 – Seis ipês (Deivid de Menezes/Orejas)
7 – Kaya kaiêi (Mapinguari blues)
8 – Eu sou flor das águas (Alfredo Gregório de Melo)
9 – Presente de jah (Sílvio Margarido)
10 – Sessão aberta (Grupo de improvisação livre)
Arthur José Miúda nos conta que o projeto visa proporcionar o intercâmbio entre o popular e o contemporâneo, ao envolver musicistas de gerações e estilos distintos atuantes na capital acreana, com quem já teve a oportunidade de trabalhar em atuação como instrumentista, arranjador e produtor musical.
O álbum “Sotaques sonoros” foi produzido entre janeiro e março de 2021 na cidade de Rio Branco, Acre. Gravado, mixado e masterizado durante o mês de fevereiro e março no Studio Telúrico Linguagens Artísticas por Deivid de Menezes.
O Álbum revela o diálogo aberto entre os idiomas musicais que integram a trajetória do Músico. Tendo como fundamentação os processos intuitivos mediados pelo tocar em conjunto, com o livre diálogo entre os idiomas sonoros do Jazz ao Bolero, do Blues ao Forró, Soul a Cumbia, ressignificando assim de forma criativa as fronteiras musicais estabelecidas.
Inicialmente a idéia do álbum era gravar ao vivo, porém o artista teve que se readequar devido a pandemia. E uma das opções que surgiram foi gravar as guias de violão e contrabaixo, algumas sozinho e outras com Deivid de Menezes, que assina a produção. E no segundo momento, os músicos participantes ouviam as guias e criaram levando em conta a ideia base.
Atuante, desde o ano de 2004 no campo Cultural, fez parte das bandas:
– Lona Blues Boys, Na Tora, Far Star, Mamelucos, Caldo de Piaba, Duo
Judia, Orejas e Regional Paraiso e Combustão espontânea.
Em 16 anos, no decorrer de sua trajetória como baixista, participou em shows, apresentações, “Jam Sessions” com os seguintes artistas:
Antônio Pedro , Arismar do Espírito Santo , João Veras, Andrelino Caetano, Bima, Chico Chagas, Deivid de Menezes, Shaneihu Yawanamá, Clenilson Batista, Pat Saturno, Daniel Groove, Heloy de Castro , João Donato, Silvio Margarido, Pio Lobato, Jorge Cardoso, Pia Vila , Vinícius Dorin, Mapinguari Blues, Saulo Duarte, Zé Jarina, Robertinho Silva, Haley Arthur, João Araújo, Thiago do Espírito Santo.
Sotaques Sonoros foi aprovado no edital arte e patrimônio da lei Aldir Blanc, pela fundação Elias Mansour, no final do ano passado.
O álbum está disponível em seu canal no YouTube e no Spotify.

Sotaques Sonoros – Arthur Miúda:
Spotify link: Sotaques Sonoros.
YouTube link: Sotaques Sonoros.
CULTURA
Curso de fotografia que será ministrado pelo jornalista Marcos Vicentti está com as últimas vagas disponíveis

O fotojornalista Marcos Vicentti está oferecendo um curso de fotografia em Rio Branco, a modalidade híbrida, entre os dias 06 e 07 de agosto. Os pré-requisitos são: ser maior de 14 anos e possuir uma câmera digital amadora ou profissional ou um celular.
O curso tem carga horária de 20horas: 8 EAD, 8 de aulas práticas e 4 de monitoria. O investimento será de R$ 250,00.
As últimas vagas estão disponíveis e para aqueles que se interessarem pelo curso podem entrar em contato através do número: 68 99221 4836 ou do LINK.
CULTURA
Sesc realiza feira literária em Cruzeiro do Sul, a partir desta quarta-feira, 27

Evento começa nesta quarta (27) e se estende até sexta-feira (29), no Teatro dos Nauas em Cruzeiro do Sul com horários das 8h às 18h para escolas e 19h as 22h público em geral, com entrada gratuita; escritores, quadrinistas e grupos de literatura estarão presentes.
O Município de Cruzeiro do Sul sedia uma feira literária educativa nesta semana. O evento tem entrada gratuita com escolas agendadas e público em geral e ocorrerá no espaço do teatro do Nauas.
Estarão presentes na feira escritores independentes, poetas, músicos, grupos de literatura, escritores, recreadores e contadores de histórias. A feira foi organizada a partir de uma curadoria compartilhada entre a equipe do Sesc e participantes de iniciativas coletivas.
BiblioSesc presente na feira
Publicações variadas viajam o país por meio do BiblioSesc. Uma unidade móvel que circulam com o objetivo de incentivar o hábito de leitura, atendendo principalmente a localidades com pouco acesso a livros e bibliotecas. O caminhão, adaptado com estantes, transportam um acervo de 3,5 mil volumes criteriosamente selecionados e constantemente renovados.
Nas estantes do veículo, o público encontra romances, clássicos, poesias, contos de fadas, histórias em quadrinhos, biografias, livros de culinária, dicionários, livros didáticos e até audiolivros. Além dessa oferta de livros, são realizadas ações para engajar os leitores, como clubes de leitura, bate-papos com autores, contação de histórias e atividades lúdicas, que reforçam o prazer de ler.
Programação completa no site www.sescacre.com.br
CULTURA
Festival Atsá mostra a força da retomada cultural do povo Puyanawa

Texto: Nelson Liano / Fotos: Marcos Vicentti
Exclusivo para o AcreNews
A quarta versão do Festival Atsá, a primeira depois da pandemia, tem atraído muita gente de todo o Acre e também de outras partes do Brasil e do exterior. Atsá significa mandioca que está na base alimentar e produtiva do povo Puyanawa. Mas também representa o renascimento cultural dessa nação indígena que, durante muitos anos, foi explorada por fazendeiros e teve a sua espiritualidade distorcida pela influência de missionários evangélicos e católicos.
Durante o Festival Atsá, que iniciou no dia 18 e vai até sexta, dia 22, os Puyanawa mostram aos visitantes a riqueza dos seus cantos, das suas músicas, do seu artesanato e das suas pinturas corporais, além da espiritualidade tradicional baseada nas medicinas da floresta e na sabedoria recebida de herança dos seus antigos pajés.







O cacique Joel Puyanawa revela a motivação que mobiliza toda a sua aldeia, no Ramal do Barão, no município de Mâncio Lima, para realizar o Festival Atsá.
“Estamos resgatando as memórias dos nossos antepassados. Oferecemos aos visitantes comidas típicas do nosso povo, que estão relacionadas a todo o nosso conhecimento ancestral que, durante o festival, são repassados também aos nossos jovens. Assim, celebramos a nossa cultura e a nossa espiritualidade por meio dos cantos, das danças, das pinturas corporais e dos nossos rituais”, afirmou Joel.







Fortalecimento econômico da aldeia
O cacique destaca, ainda, que todo esse movimento de visitantes ajuda a fortalecer a economia da comunidade.
“A venda das nossas comidas e do nosso artesanato gera renda para as famílias da aldeia. A gente vê um aquecimento da economia local, que acaba ajudando também os moradores de Mâncio Lima”, refletiu o cacique.
Apoio institucional do Estado
Um outro aspecto revelado por Joel foi a ajuda do Estado na reforma da Arena onde acontece o Festival Atsá. Ele também ressaltou que o Estado apoiou a comunidade Puyanawa na mecanização das lavouras de mandioca, que deverá refletir na maior produção de farinha da história da aldeia.
“As parcerias são fundamentais para o desenvolvimento social e econômico do nosso povo. Temos recebido apoio das nossas demandas”, revelou Joel.
Para encerrar, o cacique disse que todo esse movimento cultural dos povos indígenas traz uma mensagem para toda a humanidade.
“Temos que celebrar a vida e a natureza. É essa alegria que faz a gente transmitir as nossas cantorias e danças, criando um clima de harmonia e entendimento com todas as pessoas que vivem neste planeta, que, mais do que nunca, precisa de paz e amor, nesse momento de tantas dificuldades”, finalizou o líder Puyanawa.
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