ACRE
AC e AM na lista das preocupações da Fiocruz pelo aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
Acre e o Amazonas apresentaram tendências de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). É o que aponta o estudo InfoGripe apresentado ontem (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), correspondente ao acumulado dos dias 11 a 17 de julho.
“Embora os sinais de tendência de queda e estabilidade sejam positivos, indicando poucos estados atualmente com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo, os valores semanais continuam elevados, como apresentado pelo indicador de transmissão comunitária”, afirma o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.
O Boletim destaca ainda que este cenário sugere possível manutenção do número de hospitalizações e óbitos em alto patamar, caso medidas preventivas não sejam adotadas.
“Todos os estados apresentam macrorregiões em nível alto ou superior, sendo que 12 deles e o Distrito Federal têm macrorregiões em nível extremamente elevado. Isso evidencia a necessidade de manutenção de medidas de mitigação da transmissão”, destaca.
A capital acreana foi incluída na lista das cidades que apresentam sinal de crescimento das tendências de longo e curto prazo. Além de Rio Branco, a lista segue com Macapá, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Vitória.
“Em outras 15 capitais observa-se sinal de queda na tendência de longo prazo. Assim como é o caso de alguns estados, 5 capitais registraram sinal de estabilização nas tendências de longo e curto prazo, indicando interrupção da tendência de queda ou manutenção de platô: Plano Piloto de Brasília e arredores, Campo Grande, Florianópolis, Goiânia e Manaus”, acrescentou o estudo.
Segundo o estudo, “das 27 capitais, 6 integram macrorregiões de saúde em nível alto (Belém, Boa Vista, Cuiabá, Palmas, São Luís e Vitória). Outras 12 estão em macrorregiões em nível muito alto (Aracaju, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro e Salvador) e 9 em nível extremamente alto (Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Goiânia, Macapá, Porto Alegre, São Paulo e Teresina)’.
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