COLUNA DO EVANDRO | Jorge Viana pode liberar ida de Marcus Alexandre para o MDB de olho na prefeitura em 2024

O ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, do PT, pode, finalmente, deixar a sigla e se filiar no MDB, com vistas a uma aliança pela disputa da prefeitura da capital em 2024. Segundo fonte da coluna, este teria sido um dos muitos assuntos discutidos na primeira reunião entre as principais figuras dos dois partidos essa semana, sob a justificativa de ser apenas uma cortês visita de Jorge para convidar os emedebistas a apoiarem Lula no segundo turno. Com Alexandre no MDB, o PT toparia ser coadjuvante. Sua decadente estrela, o JV, entende que a sigla nivelou-se no mais raso de rejeição, não havendo outra saída senão se juntar ao partido que mais e melhor lhe fez oposição, entre 1998 e 2006. Junto aos ‘cabeças brancas’ do glorioso, Viana teria topado ceder Marcos para a única operação, pelo menos até aqui, que faria frente a prováveis duas fortes candidaturas daqui há dois anos, a do atual prefeito, Tião Bocalom (PP), e o candidato que tiver a bênção do governador Gladson Cameli (PP). Liguei para algumas figuras e estas negam o adrede acordo, mas a fonte é mais confiável. Como lá em cima, onde o MDB voltou a se casar com o PT, para repetir uma união que deu certo em tudo com Lula, inclusive em cadeia, no Acre esse matrimônio ocorrerá, de véu e grinalda, pela primeira vez, uma vez que lá atrás, em 1990, o MDB deu um apoio notadamente borococho quando se juntou aos petistas para enfrentar Edmundo Pinto, saindo derrotados fragorosamente.

Decidido

Tião Bocalom (PP) é o sujeito mais otimista que conheço. Só enxerga vitórias em sua caminhada e nisso está correto. Talvez por isso traçou seu futuro, sem fazer rodeios. Disputa a reeleição em 2024 e, caso se reeleja, em 2026 se afasta e disputa o Senado. Se não der certo não será por falta de peito do velho Boca.

Pensativo

Márcio Bittar (UB) está no interior do Acre e na próxima semana tira umas férias. Na volta, quer sentar com amigos para discutir o futuro. No momento não o vi com a empolgação de sempre.

Espinha dorsal fica

No próximo Governo, Gladson Cameli (PP) deverá formar um time mais técnico, mas a espinha dorsal de sua gestão atual deverá ser mantida. Casa Civil, Segurança, Deracre, Educação, se passarem por alguma mexida está será bem discreta.

Ligado na reeleição

Está difícil até de fazer uma entrevista com o governador Gladson Cameli (PP) de tão envolvido que ele está na reeleição do presidente Bolsonaro (PL). Ele sabe da importância dessa vitória. Caso o PT vença, sabe da sabotagem que sofrerá em Brasília.

Esperando Godot

Se Tião Bocalom não tivesse nenhuma ascendência sobre a Câmara Municipal, os vereadores de olho na presidência a partir de 2023 não estariam esperando por um posicionamento dele. Num é, Zé?

Zé Delivery do Gladson

Nesta sexta-feira, quem trocou de idade foi o Pádua Bruzugu, o Zé Delivery do gabinete do governador Gladson Cameli, onde, precisou, ‘chama o Pádua’. Dois dias antes Padinha ganhou os mimos do chefe em um evento no município de Jordão, onde Cameli quebrou todos os protocolos de sua carreira política, em meio a indígenas.

Ele relaxou

Os rins, o sistema de irrigação sanguínea, o peritônio e todo o sistema gástrico do governador Gladson Cameli voltaram a funcionar a mil por hora, depois das eleições, por uma razão acima de elementar, a sua reeleição com um novo vice e seu perfil totalmente insuspeito, o da Senadora Mailza Gomes (PP). Menino, como a eleição desta senhora tranquilizou o Cameli.

PSB na base

Na nova composição da Assembleia Legislativa o PSB com seu deputado eleito, Adailton Cruz, só deverá afrontar o Palácio Rio Branco nas eleições de 2024, uma vez que o partido pretende lançar Jenilson Leite, que está deixando a Aleac, depois de disputar a eleição para o Senado e ficar em terceiro lugar, perdendo para Alan Rick (UB), eleito, e Ney Amorim (Podemos). Por enquanto, deve ir votando com o Governo.

Espaço para suplentes

Pelo menos dois deputados estaduais estariam dispostos a se afastarem para assumir cargos no Governo, abrindo espaço para os suplentes imediatos. Gladson comendo bolacha com banana, sabe tratar com o parlamento como ninguém.

Ao menos conselheiro

Se não assumir uma secretaria, o ex-deputado Luiz Calixto deverá pelo menos continuar sendo o principal conselheiro do governador Gladson Cameli neste segundo mandato, o que ele fez bem na campanha. Os dois andam colarinhos, pra cima e pra baixo.