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Caso Rafael Frota: Victor Campelo, policial federal, é ouvido pelo júri popular
O júri popular do caso do policial federal Victor Campelo, acusado de matar o jovem Rafael Frota a tiros no interior de uma boate, em Rio Branco, entrou em uma fase decisiva nesta quarta-feira (25).
Neste segundo dia de julgamento, que acontece na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco, foram ouvidas três testemunhas de defesa do réu – duas pela manhã e uma no início da tarde. No período da tarde também teve a oitiva do réu que sustentou ter efetuado os tiros em legítima defesa.
Com o fim dos interrogatórios das testemunhas e dos acusados, terá início, nesta quinta-feira, 26, a fase de debates. Os advogados de acusação e defesa terão oportunidade de apresentar suas teses e argumentos aos jurados em um tempo estimado de cinco horas levando em consideração que, tanto a defesa quanto o Ministério Público, têm 1h30min para a manifestação e mais uma hora, cada um, para a réplica e para tréplica.
Após os debates, os sete jurados serão questionados se estarão prontos para decidir e ficarão sozinhos no plenário para responder aos questionários.
Os jurados decidem individualmente, com voto secreto, respondendo a perguntas formuladas pelo juiz. Na sequência, o voto será depositado em uma urna. A maioria prevalece.
Após o rito, o magistrado autoriza o retorno da plateia, inclusive do acusado, representantes do MP e defesa para proferir a sentença.
TESTEMUNHAS
O júri iniciou na terça-feira, 24. No primeiro dia, o julgamento durou quase dez horas. No total foram dez testemunhas ouvidas, sendo quatro delas de acusação. Quatro testemunhas foram ouvidas por videoconferência. [Ascom TJAC]