EVANDRO CORDEIRO
COLUNA DO EVANDRO: Gladson diz que pandemia tira o brilho de qualquer comemoração, mas avalia seus 900 dias como bons e que daqui para a frente não irá tolerar erros de sua equipe
O governador Gladson Cameli (Progressistas) tem rejeitado foguetório para comemorar seja lá o que for, ainda que seja seu bem avaliado governo, que está completando 900 dias nesse mês de junho. Acha que a pandemia não tem dado margem para nenhum tipo de farra. Segundo ele, são dois anos e meio de muitas vitórias e um maravilhoso aprendizado em todos os sentidos. Acredita que se preparou bem para enfrentar o que ainda falta para devolver aos acreanos um Estado bem melhor daquilo que herdou. E deu um aviso à sua equipe: não tolerará mais manimolência daqui para a frente. A ordem é fazer as coisas andarem – e ligeiro. Cameli também quer seu time falando a mesma língua e interagindo com os acreanos pelas redes sociais. “Meu governo tem que estar falando com as pessoas todo dia. A gente precisa ouvir gente. As redes sociais estão aí para isso”, disse à coluna.
Graças as bancadas
Ainda sobre os 900 dias de Governo, Gladson Cameli disse à coluna que é preciso reconhecer parcerias importantes, apoios necessários que vieram da Assembleia Legislativa e da bancada federal. “Nossos parlamentares foram muito importantes nesse processo todo. Agradeço a todos”, afirmou.
Futuro
Sobre o futuro, Gladson Cameli diz que este a Deus pertence, mas no que depender dele e da vontade das pessoas, ele disputa a reeleição. No entanto, essa parte política precisa ser bem construída, com parceiros antigos e novos. Cameli reconhece no senador Márcio Bittar (MDB) um gigante nessa construção. “Ele tem tido um papel importante, inclusive na construção desse futuro, além de um gigante em favor do Acre junto ao Governo Federal”, reconhece o governador.
Senado e vice
Ainda sobre as eleições de 2022, Cameli evita falar sobre uma raia que está congestionada, a dos pretendentes ao Senado. Repete o que tem dito, que será o candidato quem se viabilizar. Também evita conjecturar sobre seu futuro vice. “Isso tudo vai sendo construído aos poucos”, diz um Cameli bem mais polido politicamente, calejado pela dureza que é administrar um Estado, ainda mais pobre economicamente como é o Acre.
Obras
Gladson também se mostra ansioso com as obras grandes que vem por aí, mesmo já estando bem ocupado com muitas obras pequenas em andamento. “Sou ansioso, sim”, admite. Para ele, o anel viário de Brasileia, os viadutos e os ramais seriam feitos em um piscar de olhos. “Mas sei que é preciso obedecer às regras do tempo e das estações”, afirmou à coluna, antes de embarcar para Brasília, de onde acredita que trará ótimas notícias na próxima quinta-feira.
Choveu convite
Foi só a secretária de Educação do Estado, Socorro Neri, anunciar que vai deixar o PSB para chover convites. De MDB a PSL, não tem faltado emissários na sede da secretaria, na ladeira do Bola Preta.
Convite do MDB
Um dos últimos convites que a professora Socorro Neri recebeu, nesta segunda-feira, 21, foi do jurássico dirigente do MDB José Eugênio de Leão Braga, o Macapá. “Seja bem-vinda ao glorioso”, disse o Macapá.
Relação refeita
O deputado estadual Neném Almeida (sem partido) está refazendo sua relação com o Palácio Rio Branco. Como representante dos bancários, ele acredita que não vale a pena ficar distante de um Governo que tem se esforçado para assegurar direitos de categorias, embora a dele não dependa do Estado.
Greves desfeitas
Durante esses 900 dias de Governo Gladson Cameli não prosperaram as greves. E estas não foram desfeitas com violência, mas com diálogo. E o próprio governador vai no meio da multidão negociar.
Com evangélicos
Jorge Viana vai investir no campo evangélico para catapultar sua candidatura ao Senado ou até mesmo ao governo. Quer entrar numa seara onde o PT não tem penetração pelas bandeiras antagônicas que defende em relação aos cristãos. O pastor Henry Nogueira será um dos elos dessa pretensa ligação.
Caminho da prefeitura
Os Sales do Juruá, sob o comando do “leão” Vagner, estão decidindo seu futuro medindo um caminho de volta à prefeitura de Cruzeiro do Sul. Por onde for mais perto é que eles devem andar.
Defesa do irmão
De volta à equipe do governador Gladson Cameli, o ex-chefe da Casa Civil da prefeitura de Rio Branco, Artur Neto, fez uma defesa de seu irmão, o vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso, quando alguém disse que ele deve deixar o PSD para disputar as eleições em 2022. “Acho improvável. Meu irmão é muito leal ao grupo político no qual está”, diz.
Ninguém desmentiu
O meu colega Luis Carlos Moreira Jorge, nosso guru das colunas políticas, também anunciou o professor Minoru Kinpara como um nome “palatável” para o Senado no grupo do senador Sérgio Petecão (PSD). Ninguém teve coragem de desmentir a notícia. Porque é notícia.
Animado com o PSL
Bem votado em Epitaciolândia na disputa pela prefeitura, o empresário Everton Soares gostou da nova situação de seu partido, o PSL. Elogiou o presidente Pedro Valério, inclusive.
Jogo das estrelas
Sábado que vem, dia 26, o time das estrelas, formado por ex-craques como Amaral e Juntos Baiano, encabeçado pelo bonitão Marcelo Bimbi, vai jogar em Epitaciolândia, no estádio Antônio Araújo Lopes, a partir das 18h. Os benefícios levantados serão doados a famílias carentes arruinadas ainda mais pela pandemia.
Correria
Nos bastidores tem uma correria frenética de políticos com mandato para encontrar o partido certo. É que sem as coligações, muitas siglas não vão eleger ninguém, como acontecia na eleição para vereador.
Sem enrolacion
Ninguém vai enganar o governador Gladson Cameli fingindo que vai apoiar ele em 2022. Uma “limpeza” está sendo realizada para ficar só a galera leal. Foi o que ouvi ontem.
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