TJAC mantém condenação de acusados de atirar para o alto durante sepultamento

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre manteve na integra a pena de quatro réus condenados por efetuaram disparos de arma e fogo durante um sepultamento no cemitério Jardim da Saudade. Na apelação criminal, os advogados alegaram a insuficiência de provas no processo e pediram a absolvição dos quatro réus. O quarteto foi sentenciado por integrar organização criminosa.

No recurso, que foi julgado pelos desembargadores que compõem a Câmara Criminal do Tribunal do Justiça, os magistrados entenderam que as provas produzidas nos autos demonstram a existência do crime e imputam aos réus a autoria. Por unanimidade, a apelação criminal foi negada.

Com a decisão, as penas de Anderson dos Santos Lopes de 9 anos 7 meses e 15 dias; de Matheus Costa Albuquerque de 11 anos 2 meses e 20 dias; de Daiene de Paula Rodrigues de 11 anos e 2 meses e 20 dias e de Celia Lima Néri de 11 anos e 1 mês foram mantidas.

O quarteto foi condenado por promover disparos de arma de fogo no cemitério Jardim da Saudade, no dia 14 de fevereiro de 2020, com a finalidade de homenagear Adriel da Silva, morto em confronto com policiais do Bope.

Os outros dois denunciados pelo crime tiveram os processos desmembrados.