ACABOU O PROBLEMA Pronto Clínica instala usina de produção de oxigênio com alta capacidade

A Pronto Clínica, um dos maiores e mais bem equipados hospitais da rede privada de Rio Branco, conclui nesta quinta-feira, 25, a instalação de sua própria usina de produção de oxigênio. A direção da empresa não informou o valor exato, mas admite ter feito um alto investimento com objetivo de despreocupar pacientes em relação ao produto mais procurado no Brasil desde a assolação da pandemia, principalmente na sua segunda onda, o oxigênio.

A nova usina da Pronto Clínica terá capacidade de produzir 15,5 metros cúbicos de oxigênio por hora, volume inédito no Acre. Essa nova produção vai ser somada aos 12 metros cúbicos que já vinham sendo produzidos é deverá exterminar de uma vez por todas o fantasma da falta de oxigênio, um terror no Acre e no Brasil, com o aprofundamento da crise decorrente do número de pessoas submetidas a procedimentos com esse produto químico, principalmente no tratamento paliativo do coronavirus. “Isso é um grande alívio para nós, da direção do hospital, e para os pacientes e seus familiares”, diz, refrigerado, o chefe da administração da clínica, Elito Muniz.

A Pronto Clínica tem hoje 22 leitos para atendimento às vítimas da Covid-19, além de 17 leitos cirúrgicos. Para desafogar ainda mais o atendimento, novos leitos estão sendo instalados. “A gente não tem parado de pensar em alternativas”, garante Elito. Ele informa também que, em relação ao oxigênio, foi adquirido 29 novos cilindros em São Paulo, que estão chegando em Rio Branco nas próximas horas. “Nosso objetivo é garantir comodidade aos pacientes e seus parentes e, claro, ajudar o Estado a conter essa praga que mudou a vida de todo mundo”, vocifera o presidente do hospital, o médico Carlos Beirute.