ELEIÇÕES
Candidato ao Senado, Dr. Jenilson defende redução de impostos para atrair investimentos para o Acre
ASSESSORIA
Uma das pautas mais importantes do Congresso esse ano e adiada para 2023, a Reforma Tributária é um assunto que tem a atenção do candidato ao Senado Dr Jenilson Leite (PSB).
Durante entrevista concedida à Rádio Cidade nesta quarta-feira (31), o candidato foi questionado pela radialista Rita Pontes como se posicionará sobre o tema caso seja eleito.
O Acre é um estado desfavorecido pela geografia, além disso, Dr. Jenilson afirma que as empresas não recebem estímulos para se instalar aqui sendo a carga tributária elevada um dos grandes obstáculos.
“O Acre é um dos estados onde se paga mais tributo para se investir aqui, há estados onde os governos flexibilizaram ou extinguiram impostos por 20 anos, e nesse sentido o Estado não perde, pois quando a empresa entra, ela vai gerar emprego, vai gerar produtos e o tributo vai ficar na saída e na produção. Se não atrairmos as empresas para nosso estado, conceder diminuições de impostos, vamos ficar com um país dividido onde o Norte será uma região pobre”, disse.
Os altos tributos encarecem a produção das empresas, tornando os produtos mais caros para o consumidor e diminuindo a competitividade da economia nacional. Para Jenilson, uma saída no debate da reforma tributária é ter um olhar específico para cada região.
“Precisamos trabalhar na Região Amazônica com impostos baixos, pois chegar aqui demora muito, gasta muito combustível de caminhão, investir aqui não é fácil, então é preciso discutir olhando sempre para as necessidades de cada região, e no Senado, nós teremos sempre um posicionamento de dialogar com as demandas sociais que temos. O Acre hoje tem poucos investimentos nessa área de emprego e renda fora do setor público, que é um dos grandes empregadores, quando a nossa agricultura e pecuária representam, juntas, apenas 8% do PIB, significa que estão gerando pouca oportunidade de emprego e renda, o mesmo com o comércio e a indústria, então é fundamental dialogar com essa realidade, pois a população acreana cresce e precisamos, sim, discutir a Reforma Tributária olhando para cada realidade do nosso país”, finalizou.
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