ACRE
Carros do futuro: Acre já possui frota de 115 veículos elétricos
Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução
Considerados os veículos do futuro, os carros elétricos e híbridos que funcionam com um motor para combustível e outro elétrico podem representar a maioria dos veículos no Brasil até 2035. É o que aponta levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em parceria com o Boston Consulting Group.
Os dados divulgados nesta semana mostram ainda que apesar de ser mais lento, em relação a outros países, o setor está crescendo e se consolidando no Brasil.
Durante participação da sessão plenária da Câmara de Rio Branco, o gestor da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SUPER), Anízio Alcântara, deixou claro que a Gestão Bocalom estuda implantar no sistema de transportes público de Rio Branco ônibus elétricos e com carregamento por meio de placas solares. As placas seriam instaladas no Terminal Urbano onde os veículos poderiam ser recarregados.
Por conta disso, o AcreNews procurou a empresa líder do setor no Brasil, a NeoCharge para saber como está acontecendo à inclusão dos veículos elétricos em nosso estado. A empresa, por meio dos seus levantamentos, revelou que a tendência já chegou ao Acre. Segundo a empresa, com dados compilados do Denatran, apontam que o estado acreano já possui, em circulação, 115 veículos.
O MERCADO
Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a venda de carros elétricos disparou 66% em 2021 no comparativo anual. A principal vantagem dos automóveis movidos a eletricidade, além de poupar os motoristas de enfrentarem os bruscos aumentos do preço dos combustíveis e reduzir a emissão de gases poluentes, é que o quilômetro rodado utilizando a energia elétrica como combustível é mais barato.
Para o sócio-diretor da NeoCharge, Além da questão sustentável, há quatro motivos que farão os veículos elétricos explodirem em vendas no mundo e no Brasil: “primeiramente, o custo do abastecimento, que é quatro vezes menor em relação ao veículo a combustão, seguido pela eficiência do motor elétrico, que é de aproximadamente 95% contra algo em torno de 12% a 30% do motor à combustão”, explica o sócio-diretor da NeoCharge, Raphael Pintão.
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