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POLÍCIA

Caso Gedeon: Sete passam a ser réus por assassinato de ex-prefeito no Acre

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Quase três anos depois da morte do ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros, o caso caminha para um desfecho.
Sete envolvidos no crime passaram da condição de acusados para réus no processo.
A denúncia do Ministério Público, feita com base na investigação da delegacia de homicídios, foi recebida pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Daniel Bonfim.
Nas quase 900 folhas do processo constam, passo a passo, todo o planejamento do crime.
Uma dívida de R$ 220 mil, que Gedeon teria com Liomar de Jesus Mariano, o Mazinho, foi o que motivou o cirme.
Entre os réus, estão os dois mandantes, o ex-secretário Liomar de Jesus Mariano e o empresário Carmélio da Silva Bezerra.
Os interlocutores Clebson Rodrigues do Nascimento, o “Polaco” e Weverton Monteiro Oliveira, “Bolacha”. A dupla foi quem contratou os executores e forneceu as armas e motocicleta.
Antônio Severino de Souza, o “Pirata”, encarregado de repassar aos comparsas informações sobre a vítima e as instruções finais para a trama criminosa.
Enquanto, João da Silva Cavalcante Junior, o “Joãozinho”, foi o condutor da motocicleta usada no homicídio e Sairo Gonçalvez Petronilio, o executou direto.
O assassinato do ex-prefeito Gedeon de Souza Barros, foi um dos casos de maior repercussão dos últimos dez anos.
A investigação da Delegacia de Homicídios, descobriu que a vítima, que estava em um carro ao lado de um assessor, começou a ser monitorada, ainda no interior de uma empresa, na região do segundo Distrito da Cidade.
Quando Gedeon e o assessor seguiram com destino a Rio Branco, pela BR-364, João da Silva Cavalcante e Sairo Gonçalvez, que estavam em uma motocicleta de cor vermelha, começaram a acompanhar o automóvel do ex-prefeito.
No trajeto Gedeon Barros, estacionou o carro no pátio da SUFRAMA para atender uma ligação telefônica.
Foi neste momento, que os executores chegaram.Sairo desceu da moto, e sem dar qualquer chance de defesa, fez oito disparos contra a vítima.
O crime aconteceu na manhã de 20 de março de 2021.
A intenção dos bandidos, era simular um latrocínio, o roubo seguido de morte.
Mas logo em seguida, a equipe de Pronto Emprego da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DIC) teve acesso as imagens da dupla de assassinos.
João Cavalcante, responsável por conduzir a moto chegou a ser ameaçada e sofre pelo menos duas tentativas de homicídios.
A ação seria uma forma de intimidar o comparsa para ele manter o silêncio da trama criminosa.
Dos sete réus, João da Silva Cavalcante Sairo Gonçalvez vão responder ação penal, por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e por meio de emboscada.
Enquanto Liomar de Jesus Mariano, Carmélio Bezerra, Antônio Serverino, Clebson Rodrigues e Weverton Monteiro Oliveira, além do homicídio triplamente qualificado, também vão responder por coação no curso do processo, ou seja, por ameaçar um dos envolvidos.
A partir de agora a defesa dos réus será o prazo de dez dias para se manifestar.

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