Categoria rebate trecho da acusação de suposta vítima de assédio: “99,9% dos motoristas são de boa índole”

Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução

A notícia da suposta denúncia de assédio sexual sofrida por uma estudante dentro de um carro de aplicativo no Acre, neste domingo (06), vem ganhando cada vez mais repercussão. Hoje (07), representantes da categoria e os próprios trabalhadores manifestaram repúdio quanto a um trecho da fala da denunciante, uma estudante de psicologia, e comentaram que também existem casos de “passageiros bêbados assediando, pela noite, os motoristas”.

Entre um vídeo e outro, destaque para Francisco que possui uma página em rede social: “Um Uber no Acre”. Ele fez uma transmissão, no Facebook, rebatendo um dos trechos do vídeo da suposta vítima onde ela relata “que toda vez que pede prestação de serviço, é assediada”.

“Isso feriu a honra de vários motoristas que conversamos. Alguns motoristas que carregaram ela sentiram a honra ferida, por haver essa generalização. A gente sabe de alguns colegas que se sentiram desonrados. Seria um ótimo momento, depois, quando acalmar, ela deveria refazer esta fala (…) São palavras muito fortes para uma categoria que paga seus impostos muito caro”, disse Francisco. 

Na transmissão ele ressalta: “Quero fincar uma bandeira aqui: 99,9% dos motoristas são pessoas íntegras. Não se pode tomar uma única régua para todos os motoristas. Se passou por essa situação constrangedora, nós lamentamos (…) Não toleramos essa atitude, mas não aceitamos ser colocados no mesmo balaio (…) A gente exige respeito, neste ponto específico do vídeo. Entendemos que houve comoção, houve essas palavras, mas exigimos um pedido de desculpas (…) A gente não tolera! (…) Essa situação é isolada, merece respeito e cuidado. No entanto, essa ação não reflete toda a categoria (…) A grande e esmagadora maioria dos motoristas não fazem isso”.

Sem apresentar dados oficiais, Francisco exalta ainda no vídeo: “Sem querer justificar qualquer ato de criminalidade neste sentindo, existe assédio de passageiros aos motoristas também. E nem por isso a gente vai à rede social causar esses transtornos. A gente tem uma preocupação a mais para fazer que é trabalhar e levar o nosso sustento. A gente tem outras prioridades do que ficar noticiando isso”.

Veja o vídeo de Francisco na íntegra: