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KATIANNY ARAÚJO

Coluna da Dra Katianny: Informação simples sobre saúde é a chave para o engajamento no autocuidado

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Especialista explica o conceito de letramento em saúde e a importância da comunicação eficaz no contexto da autogestão de cuidados.
Letramento e educação em saúde são expressões cada vez mais presentes quando se trata da comunicação capaz de promover o empoderamento das pessoas em relação a seu próprio bem-estar e qualidade de vida.
Comunicação e autoconhecimento formam a base de uma das categorias contempladas, a que busca reconhecer projetos com potencial para capacitar os indivíduos a obter, processar e entender informações básicas para tomar decisões sobre saúde apropriadas.
Iniciativas que propiciem não apenas o uso correto de medicamentos isentos de prescrição, mas também produtos e serviços que facilitem toda a jornada do autocuidado – a exemplo de autotestes, dispositivos tecnológicos de automonitoramento, assim como suplementos alimentares e dermocosméticos.
Todo o processo de saúde acontece por meio da troca de informação, seja escrita, falada ou mesmo por gestos e símbolos. Sendo o ser humano um ser social que se comunica e saúde um aspecto inerente à vida, saúde é comunicação e vice-versa.
Só há saúde onde existe comunicação eficiente, todo fazer saúde é comunicativo. E, mais que isso, saúde envolve aprender informações e aplicar mudanças, ou seja, é um processo educacional. Profissionais de saúde são mediadores de conhecimento, o que infelizmente não é uma visão disseminada. Além desse, o desafio na comunicação e saúde reside em quatro pontos principais:
– O excesso informacional em que vivemos, quando há muitas informações verídicas e falsas. Em uma edição de jornal impresso, por exemplo, há a mesma quantidade de signos a que uma pessoa era exposta durante a Idade Média. Como navegar nesse mar informacional?
– O conhecimento tecnológico e científico avançou mais que a disseminação eficiente desse conhecimento, o que gerou abismos de compreensão entre as pessoas. Para quem o conhecimento é produzido e com que interesse? A quantidade supera a qualidade.
– A hierarquia de poder nas relações na área da saúde que ainda permanece. A vergonha é a grande barreira na comunicação. Quantas pessoas sentem-se confortáveis em dizer que não entenderam algo a um profissional de saúde?
– A sobrecarga assistencial e de trabalho, na qual não há espaço para profissionais estarem atentos de fato para a comunicação. Se não há espaço de autocuidado e reflexão, não há como brotar um cuidado humano.

Katianny Araújo é Biomédica e especializada em Biomedicina Estética

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