GERAL
Produtores e profissionais do agronegócio recebem visita da Caravana da Produção em Capixaba

Com uma população de aproximadamente 12 mil habitantes, Capixaba possui uma expressiva porcentagem de moradores que habitam na zona rural. Cerca de 60% da população do município sobrevive da agricultura familiar. Diante dessa realidade, o projeto Caravana da Produção, liderado pela Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio do Acre (Sepa), atendendo a uma determinação do governador Gladson Cameli, dirigiu-se à localidade.

A visita foi realizada na manhã desta terça-feira, 4, e se iniciou no Galpão de Suínos da Alcoolbras, pertencente à Cooperativa Terra Verde, localizado na Ramal da Alcoolbras, km 3. Atualmente o espaço, que conta com 26 associados, está ocioso e a expectativa do diretor de produção, José Marques, é reativá-lo o mais breve possível, contando com o apoio do governo do Estado.
“Já temos a cooperativa desde 2008, e funcionou bem por bastante tempo; nosso galpão teria capacidade para até mil porcos a cada 90 dias, mas de uns quatro anos para cá estamos praticamente sem atividade. Estou bem esperançoso e satisfeito com essa conversa”, relatou Marques.
O secretário de Produção e Agronegócio Nenê Junqueira ouviu atentamente as necessidades dos produtores e seguiu com sua equipe para conhecer a Associação Joia Rara, localizada no km 13 do Ramal da Jarina, inteirando-se dos desafios dos produtores, com o objetivo de juntos articularem soluções efetivas que alavanquem o agronegócio na região. “Temos que conhecer a aptidão do produtor, não adianta a gente chegar aqui e querer que ele plante algo que não quer, se a sua habilidade é outra. A gente precisa ouvir”, disse.

Dando sequência às atividades programadas, a caravana foi até os produtores de abacaxi da região. Ronaldo de Souza cultiva o fruto há pelo menos duas décadas, e possui uma área de terra plantada de aproximadamente quatro hectares. Entusiasmado com a visita, o produtor fala sobre a ajuda que tem recebido: “Este ano tive o auxílio da Sepa, que me ajudou com o auxílio de um caminhão para escoar a produção, e também com um trator. Sou muito grato”.
Rosenildo Gomes também planta abacaxi na região e possui 400 mil pés do fruto, plantados em uma área de 20 hectares. “Esse apoio para nós significa muito, sobretudo na questão de melhoramento do ramal, para escoar a produção”, observou.
O prefeito Manoel Maia fez questão de acompanhar a caravana do início ao fim e falou sobre a importância do projeto: “A iniciativa é de suma importância para o nosso município. A gente ver um secretário de Estado sair do seu gabinete e vir num lugar tão distante para trazer propostas e oferecer assistência ao produtor significa muito”, avaliou.
Para finalizar a agenda do dia, a equipe visitou, ainda, a Fazenda Campo Esperança, propriedade de Jorge Moura, localizada às margens da BR-317, km 63. Jorge é considerado o maior produtor de milho e soja do estado, com aproximadamente quatro mil hectares de terra plantada.
GERAL
Bandidos clonam telefone da jornalista Wania Pinheiro e pedem dinheiro emprestado; “É golpe”, avisa ela

A jornalista Wania Pinheiro, proprietária do site ContilNet, está indo a uma delegacia de Polícia em Sena Madureira registrar queixa para que a clonagem de seu celular seja investigada. Desde a manhã desta sexta-feira, 8, um elemento vem se passando por ela, usando o WhatsApp. “É golpe. Não caiam”, avisa a repórter, empresária e pré-candidata a deputada estadual, a caminho da DP.

GERAL
Trabalhador tem perda salarial durante os últimos 12 meses, aponta IBGE
Em relação ao ganho real, o brasileiro perdeu mais de um por cento de seu ganho real, mostram os números da pesquisa

Por Tião Maia, para AcreNews
O trabalhador brasileiro perdeu ganho real durante os últimos 12 meses. Neste período, o rendimento real habitual ficou em R$ 2.489 no trimestre findo em janeiro deste ano. Isso representa quedas de 1,1% em relação ao trimestre encerrado em outubro e de 9,7% frente ao trimestre finalizado em janeiro de 2021.
Os dados, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), foram divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já a massa de rendimento real habitual (R$ 232,6 bilhões) ficou estável em ambas as comparações. A pesquisa divulgada hoje também mostra que a taxa de desemprego ficou em 11,2% em janeiro deste ano, abaixo das taxas de outubro (12,1%) e de janeiro de 2021 (14,5%).
A população subutilizada, ou seja, os que estão desempregados, aqueles que trabalham menos do que poderiam e as pessoas que poderiam trabalhar, mas não procuram emprego, chegou a 27,8 milhões de pessoas, quedas de 7,2% (menos 2,2 milhões) frente ao trimestre anterior e de 15,5% (menos 5,1 milhões) na comparação anual.
A taxa composta de subutilização (23,9%) caiu 1,9 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro (25,7%) e 5,1 pontos percentuais na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2021 (29%).
A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável quando comparada com o trimestre anterior e caiu (menos 3,9 milhões de pessoas) na comparação anual. A população desalentada, isto é, ou seja, aqueles que desistiram de procurar emprego, ficou em 4,8 milhões de pessoas, reduções de 6,3% (menos 322 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 18,7% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo-se trabalhadores domésticos) foi 34,6 milhões de pessoas, 2% a mais (681 mil pessoas) que outubro e 9,3% acima (2,9 milhões de pessoas) que janeiro de 2021.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,4 milhões de pessoas) cresceu 3,6% (427 mil pessoas) em relação a outubro e 19,8% (2 milhões de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre anterior, mas subiu 10,3% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano.
Os trabalhadores domésticos (5,6 milhões de pessoas) apresentaram estabilidade no confronto com o trimestre anterior, mas subiu 19,9% (mais 931 mil pessoas) no ano.
GERAL
Crianças indígenas que se perderam na floresta foram encontradas quase um mês depois
Parentes chegaram a ser presos acusados do assassinato do menino e da menina; “foi um milagre de Deus termos encontrado essas crianças”, diz indigenista

Por Tião Maia, para AcreNews
Um casal de crianças indígenas da etnia Mura, com idade entre 6 e 8 anos, que estava desaparecidas na floresta amazônica desde o dia 18 de fevereiro, foram encontrado quase um mês do desaparecimento. Os pais e outros parentes das crianças, que vivem numa aldeia na zona rural do município de Manicoré, interior do Amazonas, estavam presos e apontados pela polícia como acusados pelas mortes do menino e da menina. Os dois estão a caminho de Manaus porque foram encontrados doentes e subnutridos.
As crianças foram encontradas na floresta por um homem que cortava madeira. Elas estavam em estado crítico, muito magras e inicialmente foram encaminhadas para avaliação médica em Manicoré. Ao se perderam na floresta em 18 de fevereiro numa região de mata fechada, da comunidade Palmeira, no município de Manicoré, onde viviam com seus parentes. Elas estavam muito longe de casa, na comunidade Capanã, na área do lago do Capanã Grande.
A informação foi confirmada pelo coordenado do Distrito Sanitário Indígena (DSEI) do Ministério da Saúde, Januário da Cunha Neto, responsável por realizações de ações indígenas naquela região do Capanã. “Foi realmente um milagre de Deus encontrar essas crianças”, afirmou.
Segundo Neto, o desaparecimento das crianças foi comunicado ao DSEI Manaus pelo presidente do Conselho Distrital Indígena do polo-base Capanã, no dia 18 de fevereiro, por meio de um pedido de apoio no transporte de moradores da comunidade para encontrar os dois indígenas.
As crianças foram encontradas por três homens que retiravam madeiras na região do Capanã Grande, distante seis horas de lancha da aldeia onde moram com os pais. Elas estavam bastante desnutridas. O caso mais grave, segundo Januário Neto, é da menina, que, assim como o menino, recebe cuidados médicos no hospital de Manicoré.
O desaparecimento das crianças foi comunicado às polícias Civil e Militar, que mobilizou o Corpo de Bombeiros nas buscas. Dez dias depois, a polícia prendeu três integrantes da família, acusados de terem matado os indígenas e encerram as buscas no local.
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