“Chacina do Taquari”: Acusado de ser mandante do crime tem HC negado

O recurso foi julgado em sessão virtual da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre.
A defesa de Davidesson da Silva Oliveira, um dos réus pelo caso que ficou conhecido como “chacina do Taquari”, alegou excesso de prazo, por conta do acusado está preso a mais de 200 dias.
O advogado, disse ainda, que uma testemunhanão confirmou as declarações feitas em sede policial, durante a instrução do processo.
No habeas corpus, foi pedido a revogação da prisão preventiva com aplicação de medidas cautelares.
O Relator do processo, Desembargador Elcio Mendes, foi contrário à concessão da liberdade. Para o magistrado não há qualquer ilegalidade na decisão que decretou a prisão preventiva.
O voto do relator, foi acompanhado pelos demais magistrados. O habeas corpus foi negado por unanimidade.
Davidesson da Silva Nascimento foi preso por investigadores da Delegacia de Homicídios em quatro de abril do ano passado.
Ele passou a ser réu pela acusação de dois dos seis assassinatos, ocorridos durante o confronto entre membros de facções rivais.
Consta na denúncia, que o réu teria ordenado a execução das vítimas Adegilson Ferreira da Silva e Valdei das Graças Batista dos Santos.
Além deles, também morreram durante a intensa troca de tiros, Luan Batista dos Santos, Tailan Dias da Silva, Sebastião Ytalo Nascimento de Carvalho e Tiago Rodrigues da Silva, que integravam outra organização criminosa.
As seis mortes, ocorreram em uma casa, na região do Taquari, na noite de três de novembro de 2023.
Neste mesmo processo também estão presos Denilson Araújo da Silva , José Weverton Nascimento da Rosa e Tony da Costa Matos.