Paulo Júnior diz que foi ‘desqualificado’ para o ministério pastoral

O pastor Paulo Júnior, em comunicado feito nesta quarta-feira, 26 de março, anunciou que foi removido de sua função pela Igreja Aliança do Calvário, após ser considerado “desqualificado” para o ministério, conforme os requisitos estabelecidos pelo apóstolo Paulo em sua primeira carta a Timóteo.

A decisão veio após um período de afastamento do pastor, que estava tratando de um burnout, e se deu em meio ao cancelamento da Conferência Old School 2025, evento promovido pelo ministério Defesa do Evangelho, que alegou impossibilidade de participação de pregadores convidados.

Em sua declaração, Paulo Júnior explicou que sua desqualificação se deu pela forma inadequada com que lidava com as pessoas, especialmente em seu papel pastoral: “Um homem, se quiser ser pastor, precisa ter aquelas qualificações. Nesse sentido, quero dizer a vocês que eu pequei, violando princípios que aí estão colocados”, afirmou.

O pastor destacou que, durante seu ministério, a dureza que muitas vezes era vista em seus sermões no púlpito também se refletia em seus relacionamentos pessoais e com os membros da igreja, prejudicando os vínculos de maneira que feriu e magoou várias pessoas.

Em seu comunicado, o pastor também expressou arrependimento, pedindo perdão aos membros da igreja e aos líderes que foram prejudicados por suas ações: “Eu entendo que um homem, para ser pastor, precisa ser irrepreensível, idôneo, precisa ter uma conduta ilibada. Nesse sentido, eu falei e agi, e por essa razão estou sendo removido do ministério pastoral”, disse Paulo Júnior, enfatizando sua aceitação serena da decisão.

Por fim, o pastor pediu orações e compreensão de seus seguidores e irmãos em Cristo, reconhecendo que o momento exige afastamento das mídias sociais e de qualquer compromisso com o ministério.