Liderança de facção que comandou rebelião no presídio tem HC negado

O detento Railan Silva dos Santos, o “Marechal”, teve a prisão preventiva decretada no dia 10 deste mês, por envolvimento na execução de Tássio Cleiton Ferreira.
“Cassio”, como era mais conhecido, foi assassinado a tiros, enquanto trabalhava, em uma lanchonete no Bairro São Francisco, em Rio Branco.
O crime aconteceu em março de 2017, na presença de clientes, da esposa dos filhos da vítima.
Uma investigação da Delegacia de Homicídios apontou Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida, como mandantes do crime.
O mandado de prisão preventiva pelo assassinato de Tássio Cleiton foi cumprido no Presídio Federal da Papuda, em Brasília, onde Railan cumpre pena por outros crimes.
A defesa do acusado ingressou com a liminar de um habeas corpus contra a decisão do Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
A advogada alegou que Railan nega a autoria do e que a denúncia, se originou da delação de uma pessoa integrante de organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas.
Mas o recurso foi negado pela Justiça do Acre. O relator da matéria disse que, os pressupostos que autorizam a concessão da liminar requerida não estão presentes, o que leva a nega o pedido.
Railan Santos, segundo a denúncia do Ministério Público do Acre, foi que comandou a rebelião, ocorrido em julho de 2023, no ´presidio de segurança máxima Antônio Amaro Alves.
O motim resultou na morte de cinco presos, sendo que três foram decapitados.
Railan, aparece em várias imagens do circuito de monitoramento com armas e ainda conversando com um grupo de presos.
Em setembro de 2023, Railan é outros 13 envolvidos na rebelião foram transferidos para o presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte.