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RAIMUNDO FERREIRA

A aversão em seguir o pensamento de rebanho é tema do artigo desta terça-feira, 24, do professor Raimundo Ferreira

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MANIPULAÇÃO

Pode não ser a fórmula que agrada a todos, tampouco a ideia baseada nas preferências do modismo. No entanto, sentimos uma inquietação, uma aversão em seguir o “pensamento de rebanho”. Insistimos na prerrogativa de que as pessoas precisam exercer sua capacidade de criar, avaliar e decidir por si mesmas — elaborar suas próprias teses, antíteses e sínteses — e combiná-las com as conclusões de outras pessoas. A partir disso, devem construir suas próprias versões da realidade.

Não há fórmula mais sensata, tampouco mais verdadeira, para se avaliar e emitir opiniões sobre os acontecimentos da atualidade. Observamos, nas conversas em canais de comunicação e até mesmo em rodas informais, que muitas pessoas — não se sabe ao certo se por vergonha, medo de confronto ou simples ignorância — evitam externar opiniões baseadas em suas próprias reflexões. Preferem citar terceiros, se apegar a alguma ideologia (especialmente a que está no poder no momento) ou divagar com frases vagas, como: “a situação está complicada e não sabemos o que pode acontecer no futuro etc”.

Uma verdade incômoda é que, reconheçamos ou não, aceitemos ou não, estamos todos sendo manipulados pelas influências ao nosso redor — inclusive por nossos próprios sentimentos. Como, por exemplo, explicar que uma parcela significativa da população defenda e endeuse alguém que jamais conheceu pessoalmente, apenas porque ouviu falar ou porque segue um grupo que o defende, chegando até a agredir fisicamente quem o contradiz? Da mesma forma, como entender que tantas pessoas rejeitem e odeiem alguém que também nunca conheceram ou que nunca lhes causou mal algum, a ponto de agredirem quem o defenda?

Hoje em dia, assistimos a ataques entre nações — certamente movidos por interesses estratégicos, econômicos e outras ambições — e vemos pessoas comuns agindo como torcidas organizadas, posicionando-se de forma cega, sem entender ao certo quais são os verdadeiros interesses em jogo.

Em síntese, na nossa humilde posição de observadores, acreditamos que, com urgência, as pessoas precisam se autoconhecer e, na medida do possível, buscar exercer uma influência mais positiva, crítica e humanizada sobre as questões que se desenvolvem à nossa volta.

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