Crime da Delegacia Presidiário que matou liderança de facção vai a júri popular

O presidiário Bruno Augusto de Andrade Pereira, vai responder pelo homicídio de Geremias Lima de Souza de 39 anos e ainda pela dupla tentativa de assassinato de um trabalhador e o filho dele, de apenas sete anos de idade, em júri popular.

Ao proferir a sentença, o Juiz Fábio Farias disse que a motivação e a dinâmica delitiva estão esclarecidas. “Impõe-se, portanto, a pronúncia do acusado para julgamento pelo Tribunal do Júri/’, diz um dos trechos do documento.
Bruno Augusto de Andrade foi preso em 15 de dezembro do ano passado, em um hotel de Goiânia, em Goiás.
Seis dias antes, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, Bruno, que conduzia a motocicleta da esposa dele, e Geremias Lima de Souza, que era apontado pela polícia, como a principal liderança de uma facção, tentaram matar a tiros, um trabalhador e seu filho, que estavam um carro.
A dupla fez vários disparos contra os ocupantes do veículo.
Desesperado, o pai de família, tentou buscar ajudar na sede da 2ª Regional.
Como a delegacia estava fechada, a vítima engatou a marcha a ré e praticamente no mesmo momento Geremias foi atingido com um tiro pelas costas.
Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Bruno Augusto, que estava na companhia de Geremias, fugiu do estado, mas acabou preso em Goiânia.
Ainda na sentença de pronúncia, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Fábio Farias negou o pedido de revogação da prisão manteve a prisão preventiva do réu.
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Para o magistrado a necessidade da custódia é para resguardar a ordem pública, dada a natureza e o modus operandi dos fatos imputados.
O próximo passo da justiça é marcar a data do júri.