Fundação Elias Mansour rebate críticas de deputado Daniel Zen, do PT, por meio de nota

Nota de Esclarecimento

POR FALAR NA HISTÓRIA DA CULTURA…

É lamentável que o Deputado Daniel Zen, parlamentar este que sempre esteve acima da média dos seus pares petistas no que se refere a conhecimento e capacidade intelectual, esteja se igualando a eles ao transmitir inverdades, que não devem ser, talvez, frutos da má-fé, mas sim da própria desinformação.

Poderia o deputado ter percorrido os espaços culturais do Estado ao final do último governo petista no Acre, para conhecer o que de fato ficou de legado. Imaginamos que não reclamaria que houvéssemos removido dos espaços muito daquilo que nós removemos, a começar pela sujeira e as toneladas de entulhos que mofavam há anos na sede da Fundação Elias Mansour.

Vale lembrar ao parlamentar que os governos passados removeram do Teatro dos Náuas e do Centro Cultural Córdelia Lima a placa de inauguração do governador Orleir, e em anos não se viu qualquer defesa sua em favor da história. Aliás, foram esses governos os maiores demolidores de placas de gestões anteriores, muitas das quais não se encontra mais nem em ferro-velho.

Informa-se também que não há equipamento de som remanescente de suas gestões, pois o som que está sendo usado no momento sequer pertence ao teatro, e a compra dos equipamentos está ainda em processo de licitação. Informamos também que o piano citado não se encontrava no Teatro em Cruzeiro, e sim em outro espaço cultural em Rio Branco. E que a placa de reforma do governo passado pode ser encontrada na cabine do próprio Teatro.

Assim, convidamos o deputado a conhecer os espaços culturais da FEM. Há muito a ser feito e é fato que nosso governo tem procurado olhar muito mais para o caminho do que para o retrovisor. Mas sempre, deputado, por questão de justiça, quando falarmos de passado do Acre, precisaremos falar com a consciência de que o último governo petista muito mais amontoou entulhos do que construiu qualquer história.

Rio Branco, 02 de outubro de 2021.

MANOEL PEDRO DE SOUZA GOMES

Presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour